sexta-feira, 28 de junho de 2013

Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha discute o trabalho infantojuvenil

“Brincar, estudar, viver... Trabalhar só quando crescer.” Com este lema, cerca de 30 pessoas participaram na última semana do Fórum da Criança e do Adolescente, que teve como tema “a erradicação do trabalho infantojuvenil na Pampulha”. O encontro, realizado no auditório da Regional Pampulha (avenida Antônio Carlos, 7.596, bairro São Luís), reuniu representantes do poder público, da sociedade civil e da rede de proteção à criança e ao adolescente na região.
A coordenadora de Mobilização Social da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social (Smaas), Helyzabeth Kelen Tavares Campos, falou sobre o Movimento Contra o Trabalho Infantil, desenvolvido em parceria com órgãos como Prefeitura de Belo Horizonte, Ministério Público de Minas Gerais e Governo Federal, entre outros. Os participantes puderam saber mais sobre as implicações legais que envolvem a exploração do trabalho intantojuvenil, as consequências físicas e psicológicas que sofrem crianças e adolescentes submetidas à exploração de trabalho doméstico e nas ruas e as políticas públicas de Belo Horizonte para enfrentar a situação.
Questionada sobre o que é permitido por lei em caso de trabalho infantojuvenil, Helyzabeth Campos esclareceu que, para o menor de 18 anos, é proibida qualquer forma de trabalho perigoso, penoso, insalubre ou degradante e destacou que, a partir dos 14 anos, o adolescente pode exercer a aprendizagem profissional desde que assegurados os direitos trabalhistas e sem prejuízo ao seu desenvolvimento físico e escolar. “O trabalho é bom quando melhora e qualifica o menor”, disse.
Para Helyzabeth, é preciso haver uma articulação intersetorial entre os setores de Educação, Saúde, Justiça, Trabalho e Emprego e serviços socioassistenciais, entre outros, para o atendimento das demandas e necessidades de crianças e adolescentes, a fim de erradicar o trabalho infantil na cidade. A coordenadora ressaltou ainda que é preciso entender as consequências de um trabalho precoce, pois quando a criança começa a trabalhar muito cedo, pode ficar privada de ter uma vida estudantil de qualidade, reduzindo suas chances de se tornar um profissional qualificado. “Um trabalho precoce pode ter como consequência um idoso com baixa renda”, comentou.
Representante do Conselho Tutelar Pampulha, Edna Nunes apresentou dados sobre as situações de trabalho infantojuvenil na região, a forma de atuação do Conselho Tutelar e a aplicação da lei nos casos de denúncia, destacando que a maior demanda atualmente no Conselho é de adolescentes em trabalho.

O que é o trabalho infantil?

Caracteriza-se como trabalho infantil toda e qualquer atividade econômica e/ou de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remunerada ou não, realizada por crianças e adolescentes. Segundo o Artigo 7º da Constituição Federal, o trabalho infantil é proibido por lei. Ao adolescente o trabalho só é permitido a partir dos 16 anos, em atividades que não prejudicam seu desenvolvimento.









Texto retirado do DOM, no dia 28/06/2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Alfabetização no tempo certo ainda é desafio

Prova ABC mostra que apenas um terço dos alunos brasileiros aprenderam a ler, escrever e fazer contas até os 8 anos de idade. Minas Gerais ficou em primeiro lugar no ranking de matemática


Ler, escrever e fazer contas ainda é desafio para a maioria das crianças brasileiras nos anos iniciais da vida escolar. Na média, apenas um terço delas é considerado plenamente alfabetizado no tempo certo: até os 8 anos de idade, quando estão no 3º ano do ensino fundamental. Em Minas Gerais, essa proporção aumenta, mas em disciplinas como matemática e na escrita, menos da metade da meninada completa com sucesso essa fase da aprendizagem. Os dados, divulgados ontem, são resultado da segunda edição da Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC.
A avaliação é uma parceria do movimento Todos pela Educação, da Fundação Cesgranrio, do Instituto Paulo Montenegro/Ibope e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O teste tem como objetivo avaliar a qualidade da alfabetização dos alunos nos primeiros anos do nível fundamental. Ele foi aplicado no fim de 2012 a 54 mil estudantes de 1,2 mil escolas públicas e privadas, de 600 cidades do país. Metade da amostra é de meninos do 2º ano e a outra é referente aos do 3º ano, série considerada limite para a alfabetização, de acordo com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), lançado recentemente.
O desempenho satisfatório nas provas de leitura e matemática foi de estudantes que tiveram nota superior a 175 pontos. Em escrita, cuja escala é diferente (zero a 100 pontos), foi considerada pontuação superior a 75. Em todas as habilidades analisadas, as médias sobem quando a avaliação das escolas particulares se soma à das públicas. Mas, entre essas, o levantamento não diferenciou as redes federal, estaduais e municipais, informando apenas o resultado geral por unidade da Federação.
 
Destaque
 
Minas Gerais se destaca em matemática, quando avaliado o total das instituições de ensino: 49,3% dos alunos tiveram desempenho desejado na matéria, deixando o estado em primeiro no ranking nacional. Mas, quando considerada apenas a rede pública, Minas cai para a terceira posição (44,1%), atrás de Santa Catarina (46,5%) e São Paulo (44,4%). No Brasil, os índices são ainda mais críticos. Somente 29,2% dos estudantes da rede pública aprenderam plenamente até o final do 3º ano. Na soma com a particular, esse percentual sobe para 33,3%.
Na escrita, são os alunos mineiros das escolas públicas que se destacam, ocupando o primeiro lugar em desempenho – 37,2% deles tiraram mais de 75 pontos. Quando avaliadas também as escolas particulares, o estado cai para a segunda posição (41,6%), um pouco atrás de Goiás (42%). Em nível nacional, apenas um quarto dos estudantes (25,9%) do ensino gratuito dominam a escrita no fim do ciclo de alfabetização. Quando incluída a rede privada, a porcentagem chega a 30,1%.
Já na avaliação da leitura, 55,3% dos alunos da rede pública de ensino de Minas Gerais tiveram desempenho satisfatório, atrás apenas de quem estuda em São Paulo (57,1%). Quando considerados também os colégios pagos, o índice sobe para 59,1% – mais uma vez, atrás de São Paulo (60,1%). Os números são bem superiores aos indicadores nacionais, de 39,7% e 44,5%, respectivamente.
 
Para especialista, é preciso investir na pré-escola 
 
A diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, defende atenção máxima aos anos iniciais da educação básica. Segundo ela, é preciso investir também na pré-escola e na creche e compensar o fator socioeconômico, responsável pelas disparidades entre as crianças com históricos familiares diferentes. Para a diretora, o país precisa fazer grande esforço para garantir que todas as crianças aprendam conforme o esperado nessa etapa. “Deve-se dar mais apoio técnico e ter políticas diferenciadas em municípios com mais dificuldade de avançar. Aquilo que estabelecemos como 175 pontos é o que toda criança pode aprender cognitivamente”, afirma.
Ela lembra que o pacto pela alfabetização na idade certa teve como motivador a primeira edição da Prova ABC, que mostrou índices satisfatórios para cerca de 50% dos estudantes. Não é possível comparar os dados com a edição atual, uma vez que foram avaliados alunos que já haviam concluído o 3º ano e se encontravam nos primeiros meses da 4ª série. Priscila chama atenção ainda para a diferença de resultados entre os estados. “O berço da desigualdade educacional está aí. Enquanto 37% dos alunos mostram habilidade em escrita em Minas Gerais, em Alagoas esse percentual é de 8%. Essa diferença é inadmissível”, diz. “O Pnaic surgiu com o objetivo de pensar numa intervenção o mais precocemente possível para diminuir as desigualdades”, ressalta.
O desejo é de que todas as crianças tenham o mesmo desempenho que a pequena Júlia Rocha Isidoro Oliveira, de 8 anos, aluna do 3º ano do Colégio Santo Antônio, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ela aprendeu a ler aos 5 anos e hoje domina com perfeição as letras e os números. A menina conta que prefere ler a escrever e que não fica atrás em matemática. Na fase de aprendizado da divisão, ela exibe com orgulho letra bonita e a tabuada na ponta da língua. Mas a paixão é mesmo os livros, principalmente de aventura: “Começo um, passo para outro e para outro. Adoro”.
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do site Estado de Minas, no dia 27/06/2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Prefeitura de BH prorroga Cadastramento Escolar 2014

A Prefeitura de Belo Horizonte prorrogou até o dia 28 de junho o Cadastramento Escolar 2014 para o ensino fundamental da rede pública. Devem ser cadastradas todas as crianças que completam 6 anos até 31 de março de 2014, além de jovens e adultos que desejam se transferir para a rede pública ou retomar os estudos. A inscrição é gratuita e pode ser feita em qualquer agência dos Correios de Belo Horizonte.
Para o cadastramento, é necessária a apresentação de original e xerox de uma conta de luz recente e da certidão de nascimento da criança. Para quem deseja retornar aos estudos ou se transferir para a rede pública, é preciso apresentar também um comprovante de escolaridade. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 156 (Ouvidoria da Prefeitura) ou 3277-8602 (Gerência de Cadastro Escolar).
O objetivo da Prefeitura é verificar a demanda por vagas no ensino fundamental. Isso permite o planejamento da oferta de vagas na Rede Municipal de Educação. Desde 1993, a inscrição no Cadastro Escolar é feita nas agências dos Correios com a apresentação da conta de luz, cujo identificador serve como referência para o geoprocessamento, que posteriormente é executado pela Prodabel. O processo permite que os alunos estudem em local próximo de suas residências. Os responsáveis recebem em casa, por meio de correspondência, as informações sobre a data e a escola em que irão matricular suas crianças.
Os ganhos de qualidade e agilidade do geoprocessamento favorecem não somente o aprimoramento da prestação de serviços públicos como também economia de recursos por meio da racionalização desses serviços. Esse sistema elimina filas e democratiza o acesso à Rede Pública de Ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do Estado Minas, no dia 25/06/2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Umei Curumins é entregue na região Norte

A Prefeitura de Belo Horizonte entregou na última semana as obras da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Curumins (rua dos Curumins, bairro Jardim Felicidade), na região Norte. É a décima unidade de educação infantil da região. O evento de entrega das obras contou com as presenças do secretário regional adjunto, Sérgio Miranda, e do gerente regional de Educação, Jerry Adriani da Silva, entre outras autoridades municipais.
Foram investidos cerca de R$ 4,6 milhões na obra. A nova Umei tem dois pavimentos, com sala multiuso, dez salas de aulas, fraldário, biblioteca, instalações sanitárias para crianças e adultos, cozinha, refeitório, vestiários, recreio coberto, playground e estacionamento. O local conta ainda com elevador para pessoas com mobilidade reduzida e pisos táteis (de direcionamento e de alerta) para auxiliar a percepção de pessoas com deficiência visual.
De acordo com Jerry Adriani da Silva, as Umeis possibilitam a educação e a garantia dos direitos básicos das crianças. “Os locais propiciam a formação integral das crianças, levando em consideração as possibilidades que podem ser desenvolvidas por cada faixa etária”, disse.

Atendimento


A Umei Curumins está preparada para atender 410 crianças de 0 a 5 anos e 8 meses, nos períodos integral e parcial, entre 7h e 17h30. Entre os serviços oferecidos destacam-se a troca de fralda, banho, almoço, atividades lúdicas e brincadeiras. A nova unidade ampliará o atendimento que atualmente contempla mais de 2.700 crianças de zero a 5 anos, incluindo aquelas que são atendidas pelas escolas municipais Francisco Magalhães Gomes, Jardim Felicidade, Acadêmico Vivaldi Moreira e Desembargador Loreto Ribeiro de Abreu, onde há turmas de educação infantil. As creches conveniadas atendem mais 2.166 crianças de zero a 5 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 24/06/2013

sexta-feira, 21 de junho de 2013

MEC vai elaborar uma base curricular comum para as escolas brasileiras

O Ministério da Educação (MEC) vai elaborar uma base comum para o conteúdo ensinado nas escolas brasileiras, disse hoje o secretário de Educação Básica, Romeu Caputo, em audiência na Câmara dos Deputados.
Caputo baseou-se no Plano Nacional de Educação (PNE, PL 8.035/10) - aprovado na Câmara no ano passado, e atualmente em discussão no Senado. O PNE tem como estratégia o estabelecimento de direitos e objetivos de aprendizagem para a educação básica, que inclui os ensinos fundamental e médio.
Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9.394/96) também estabelece que o governo federal, em conjunto com o Conselho Nacional de Educação, defina uma base nacional curricular.
O secretário disse que o portal do MEC apresenta diretrizes gerais, mas que a pasta quer ir além e informar aos estudantes, independente da região que estejam, qual o direito de aprendizagem.
Pelo texto do PNE, pelo menos 70% dos alunos dos ensinos fundamental e médio devem alcançar, até o quinto ano de vigência do plano, nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem de seu ano de estudo e 50%, pelo menos, o nível desejável.
Sobre a educação infantil, o secretário reconheceu que as taxas de atendimento por creche são muito baixas. Caputo destacou que 76% das crianças até três anos estão fora da creche. A meta do governo é construir 6 mil unidades até 2014. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o governo deve entregar 8.685 creches até 2014, superando a meta estabelecida de 6 mil. 
 
 
 
 
 
 Texto retirado do site Estado de Minas, no dia 21/06/2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Fórum gerencial discute atividades voltadas para as áreas de políticas sociais, saúde e educação na região norte

Todas as quintas-feiras os funcionários da Regional Norte (rua Pastor Muryllo Cassete, 85, bairro São Bernardo) se reúnem para apresentar, discutir e planejar ações de trabalho. Eles participam do Fórum Gerencial, que é coordenado pelo secretário regional, Elson Alípio Júnior, e pelo secretário adjunto, Sérgio Miranda. Na última semana, a atividade foi direcionada para as gerências de Políticas Sociais, Saúde, e Educação.
Durante a reunião, o secretário Elson Júnior apresentou as novas coordenadoras das unidades do BH Cidadania Providência e Vila Biquinhas e abordou a importância do trabalho intersetorial. “É impossível cumprir a nossa missão sem compartilhar informação. As famílias referenciadas pela área social e pelos setores de Saúde e de Educação são as mesmas e precisamos estar alinhados para atender da melhor forma”, disse.
Foram abordados diversos assuntos no encontro, como a entrega da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Curumins, no bairro Jardim Felicidade, o cadastro escolar, o aumento das doenças respiratórias no período seco, o programa de melhoria no acesso e a qualidade da saúde e as pré-conferências de Cultura, Assistência Social e Igualdade Racial. O Arraial de Belô da região Norte e a elaboração do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) também estavam na pauta das discussões entre os gestores.
Texto retirado do DOM, no dia 20/06/2013

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Encontros em toda a cidade preparam BH para a Conferência Nacional de Cultura

A Fundação Municipal de Cultura (FMC) promove nos dias 5 e 6 de julho, no Instituto de Educação (rua Pernambuco, 47, bairro Funcionários), a 3ª Conferência Municipal de Cultura, evento preparatório para a 3ª Conferência Nacional, que acontecerá em novembro, em Brasília. Os debates estão organizados em torno dos seguintes temas: implementação do Sistema Nacional de Cultura; produção simbólica e diversidade cultural; cidadania e direitos culturais e cultura e desenvolvimento. Para o encaminhamento de propostas relativas a esses temas, estão sendo realizadas desde ontem conferências livres em todas as regiões da cidade. As inscrições para a conferência municipal devem ser feitas pela internet no endereço http://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/3conferenciamunicipaldecultura em formulário específico ou nas unidades da FMC. Os interessados podem obter mais informações pelo e-mail conferenciacultura@pbh.gov.br.
A política municipal de cultura passa por um importante processo de consolidação e fortalecimento com a adesão ao Sistema Nacional de Cultura e o estabelecimento do Sistema Municipal de Cultura. O processo configura-se como um avanço rumo à definição de políticas públicas pautadas em diretrizes nacionais, estaduais e municipais, convertendo as políticas culturais em políticas de estado.
O Sistema Municipal de Cultura (SMC) prevê a constituição do órgão gestor da política de cultura, do Conselho Municipal de Política Cultural, da Conferência Municipal de Cultura, do Plano Municipal de Cultura, do Sistema Municipal de Financiamento da Cultura (com Fundo Municipal de Cultura), do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais, do Programa Municipal de Formação na Área da Cultura e dos Sistemas Municipais Setoriais de Cultura. Entre os componentes do SMC, a Conferência Municipal de Cultura é a reunião, realizada periodicamente entre o poder público e a sociedade civil, encarregada de avaliar as políticas culturais, analisar a conjuntura cultura e propor diretrizes para a política de cultura municipal. Hoje as conferências livres acontecem no Centro Cultural Venda Nova (rua José Ferreira Santos, 184, Novo Letícia), na Regional Centro Sul (rua Tupis, 149, 9º andar, Centro) e na Regional Norte (rua Pastor Muryllo Cassete, 85, bairro São Bernardo). No sábado, dia 22, da 8h às 13h, é a vez do Centro Cultural Pampulha (rua Expedicionário Paulo de Souza, 185, bairro Urca). As conferências livres se encerram na segunda, dia 24, das 18h às 22h, no Centro Cultural Padre Eustáquio (rua Jacutinga, 821, Padre Eustáquio), no Centro Cultural Salgado Filho (rua Nova Ponte, 22, bairro Salgado Filho) e na Escola Municipal Professora Isaura Santos (rua Hoffman, 80, bairro Miramar, no Barreiro).
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 19/06/2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

Em 2012, 1,6 milhão de crianças e adolescentes abandonaram a escola

Censo Escolar mostra que taxas de abandono têm caído, mas ainda são desafio. No ensino fundamental, 800 mil alunos deixaram as salas de aula e, no médio, 795 mil

 
Cerca de 1,6 milhão de estudantes não completaram o ano letivo em 2012. Segundo dados do Censo Escolar, o abandono ocorreu tanto nas salas de aula do ensino fundamental, quanto do ensino médio. Vale lembrar que as duas fases têm de ser oferecidas pelo governo a todos os estudantes brasileiros, por determinação legal, e o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece também a obrigatoriedade de os pais matricularem seus filhos nas duas etapas.
Para Maria de Salete Silva, coordenadora do Programa de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, os dados são preocupantes. Este ano, o Unicef lidera uma campanha contra a exclusão: “Fora da escola, não pode”.
“Todas essas crianças não chegaram ao final do ano na escola. Acho desesperador. Esses estudantes são fortes candidatos a se excluir definitivamente da escola”, comenta. Salete ressalta que a taxa de abandono não mostra quantas crianças estão definitivamente fora da escola. Mostra a desistência anual.
A maior parte dos estudantes do ensino fundamental que abandonaram os estudos em 2012 era de escola pública (762 mil). Alagoas detém a maior taxa de abandono, de 7,5%; seguido pela Paraíba (6,6%) e Amazonas (5,6%). São Paulo, que tem o maior número de alunos nessa etapa do País, tem a menor taxa, 0,9% (que representa cerca de 51 mil alunos).
No ensino médio, a maior parte da desistência ocorre na rede pública também. A taxa de abandono nas escolas públicas chegou a 10,4% em 2012, o que representa 760 mil estudantes. Alagoas, de novo, é o Estado com taxa mais alta, de 18,2%. Na sequência, aparecem Amapá (cuja taxa cresceu de 2011 para o ano passado, de 14,5% para 17,7%), Piauí (16,9%), Rio Grande do Norte (que caiu de 19,3% para 16,7% em um ano) e Pará, 16,6%.

As razões da desistência

O pesquisador da Universidade Federal de Goiás (UFG), Thiago Alves, ressalta que as crianças e os adolescentes excluídos da escola – temporariamente ou não – têm perfis semelhantes: são socialmente vulneráveis, têm baixa renda, muitas trabalham, têm famílias com pouca escolarização. Morar no campo e ser deficiente também agrava a situação.
Salete elenca os fatores que mais afetam essa “fuga”: o atraso escolar, provocado por muitas reprovações; o trabalho infantil que dificulta a presença e atrapalha o aprendizado; a gravidez na adolescência e a falta de qualidade de ensino. “Não há universalização de ensino se ele não for de qualidade”, afirma. “A pior situação é a dos adolescentes. A escola não está sintonizada com os anseios deles e, grande parte dos alunos, só está lá para obter um diploma”, diz.

Em queda

As taxas de abandono vêm diminuindo no País ao longo dos anos. Nos últimos cinco anos, dados mais recentes disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam que, no ensino fundamental, a taxa foi reduzida em 10,87% ao ano nesse período. Em 2007, 4,8% dos alunos não concluíram o ano letivo. Em 2012, 2,7% deles se encontravam na mesma situação.

Motivações: Ensino médio afasta aluno da escola


No ensino médio, a velocidade de queda desse índice tem sido menor, ficando em 7,17% ao ano desde 2007. Naquele ano, 13,2% dos adolescentes desistiram das matrículas e, em 2012, o número baixou para 9,1%. “É importante lembrar que, quanto mais perto de zerar uma taxa, mais difícil é de alcançar o objetivo, por conta das especificidades”, afirma Alves.
Apesar de os percentuais parecerem baixos, eles representam muitos: 801.967 crianças que abandonaram o ensino fundamental e 795.801 adolescentes tiveram a mesma atitude no ensino médio.

Mais velhos que o ideal
Um fator que influencia muito a desistência dos estudantes é a quantidade de vezes que repetiram a mesma série, segundo Salete. A distorção entre a idade dos alunos matriculados em cada etapa da educação e a ideal é grande. O Censo Escolar 2012 mostra que, no ensino médio, 2,6 milhões (31,1%) dos estudantes matriculados nas três séries estão dois anos ou mais acima da idade considerada ideal para cursar a etapa (de 15 a 17 anos).
O Pará tem a taxa mais crítica do País, com mais da metade (54,9%) 356 mil dos alunos do ensino médio nessa situação. Os índices também beiram a metade dos estudantes nos Estados do Amazonas (48,8%), Piauí (48,4%), Bahia (47,3%) e Sergipe (45,8%). O Rio de Janeiro foi o Estado que mais conseguiu reduzir essa taxa de distorção entre 2011 e 2012. A queda foi de 4,6 pontos percentuais, passando de 40,5% para 35,9%.
Nas outras etapas da educação básica, a taxa de distorção idade-série também é alta, apesar de vir diminuindo nos últimos anos. Nos anos finais do ensino fundamental, 28,2% dos estudantes estão fora da idade ideal para a etapa e, nos anos iniciais, 16,6%. O Estado do Pará possui o maior percentual de estudantes atrasados do País nos anos iniciais (31,6%) e Alagoas nos anos finais (45,6%).
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do site Último Segundo, no dia 18/06/2013

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Programa Pão Escola qualifica mais de 60 alunos no Mercado da Lagoinha

Projeto desenvolvido há 12 anos pela PBH capacita alunos da rede municipal de ensino com benefícios nas áreas de educação, segurança alimentar e trabalho e emprego


Mais de 60 novos alunos da rede municipal de ensino entraram para a lista dos formandos do Programa Pão Escola (PPE). Os certificados de conclusão dos cursos ofertados pelo projeto foram entregues na quarta, dia 12, no Mercado da Lagoinha, na região Noroeste da capital, em um misto de comemoração, sentimento de missão cumprida e emoção. A iniciativa, desenvolvida pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan) em parceria com as secretarias municipais de Educação e de Trabalho e Emprego, tem o objetivo de formar e qualificar estudantes, desenvolvendo novas habilidades e, consequentemente, aumentando as chances de os participantes se inserirem no mercado de trabalho. O programa gratuito já tem 12 anos de atividade forma, em média, 450 alunos por ano.
O PPE disponibiliza aos estudantes um total de seis cursos, com aulas práticas e teóricas. São cursos de Auxiliar de Panificação, Auxiliar de Confeitaria, Confeitaria Caseira, Auxiliar de Cozinha, Salgados e Pizza e o de Processamento Artesanal de Frutas. Eles acontecem durante todo o ano, com carga horária que varia, dependendo do curso, de 12 a 60 horas-aula. O interessante é que os alunos podem se inscrever em mais de um, como foi o caso de Igor Júnior de Lima, estudante da Escola Municipal Dinorah Magalhães Fabri, na região do Barreiro, que levou para casa cinco certificados. Foram 62 formandos e 123 certificados entregues.
As escolas são responsáveis pela divulgação das vagas e realiza também as inscrições. O programa é voltado para alunos matriculados nas instituições de ensino da rede municipal, com idade mínima de 16 anos, incluindo os estudantes dos projetos Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Floração, programa de educação nascido da parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Smed) e a Fundação Roberto Marinho. De acordo com o instrutor de qualificação do Pão Escola, Frederico Divino, os benefícios são percebidos na prática. “Eles começam com pouco conhecimento no ramo de panificação, mas saem daqui capazes de produzir alimentos diversos. Temos também relatórios enviados pelas escolas que destacam a melhoria do desempenho dos alunos, como o aumento da frequência e a melhoria da disciplina”, exemplifica.
O secretário municipal adjunto de Segurança Alimentar e Nutricional, Flávio Duffles, parabenizou os alunos e expressou sua satisfação. “Este momento, no qual vocês recebem seus certificados, é o melhor retorno que pode ser dado às pessoas que participam do programa Pão Escola”, disse. Os alunos também foram cumprimentados pela secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, e pelo adjunto, Afonso Celso Renan Barbosa, de Emprego e Trabalho, Rogério Fernandes, pelo gerente do Mercado da Lagoinha, Tadeu Figueiredo, pela conselheira municipal de Educação, Gioconda Machado Campos, e pela gastrônoma e instrutora de cursos de confeitaria e bolos artísticos, Célia Antoniazzi.
Após a entrega dos diplomas, os pais e convidados participaram de um café com receitas desenvolvidas pelos próprios alunos. Na mesa, pães de milho e de abóbora, broa caseira, bolo de casca de banana, biscoito de polvilho, petit four de amendoim, esfirra, quibe assado e pizza. A data também serviu como comemoração do aniversário de 13 anos da Padaria Escola Nicola Calicchio, que é utilizada pelos estudantes. O programa Pão Escola conta com doações de farinha, fermento e outros insumos da Vilma e da Itaiquara Alimentos.

Novas tendências

Para complementar os cursos que são oferecidos pelo programa Pão Escola, a Smasan, em parceria com a Smed, iniciou na quarta, dia 12, o 1º Workshop Pão Escola. O encontro, que se encerra hoje, coloca os alunos em contato com profissionais da área de gastronomia voltados principalmente para a panificação e para a confeitaria.
A programação conta com palestras de informação profissional, trazendo um pouco da noção do mercado gastronômico e do funcionamento dos departamentos de Recursos Humanos, responsáveis por avaliar e escolher o conjunto de funcionários de uma empresa ou organização. Outra novidade é a utilização da biomassa de banana verde em receitas doces e salgadas. A massa ajuda a reduzir o colesterol e a triglicérides e, em algumas receitas, pode ser utilizada no lugar da farinha.










Texto retirado do DOM, no dia 14/06/2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Capoeira favorece inclusão na Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar

Força, agilidade e flexibilidade. Essas são algumas características que vêm à mente quando pensamos em capoeira. Mas na Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar (rua Parnaíba, 30, bairro Providência), na região Norte da cidade, a capoeira oferece mais do que isso. Além de melhorar o condicionamento físico das crianças, trabalha a integração, a inclusão e o respeito aos colegas e à hierarquia. A atividade faz parte do programa Escola Integrada e atende 405 alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos que frequentam as aulas duas vezes por semana. 
Na última semana, mais de 90 crianças e adolescentes participaram do batizado de capoeira, um jogo simbólico entre aluno e instrutor, no qual o aluno demonstra o que já aprendeu e recebe uma identificação própria. A solenidade, realizada na quadra da escola, contou com a participação de pais, alunos, professores e instrutores de outros grupos de capoeira em Belo Horizonte e de Contagem. 
Para o coordenador da Escola Integrada, Gilson Lopes Gonçalves, a oficina de capoeira traz muitos benefícios para o aluno e para o coletivo da escola. “A capoeira auxilia na socialização dos alunos, desenvolve o espírito de liderança e é uma excelente atividade física. A capoeira ainda ajuda na organização e cooperação dos alunos, melhora a concentração, a autoestima e estimula o processo cognitivo das crianças”, comentou.
Aos 12 anos, o aluno Danilo José Marques Borges representou os alunos na mesa de autoridades juntamente com a diretora da escola, Devanir Viana Torres de Oliveira, e o gerente regional de Educação, Jerry Adriani da Silva. Para Danilo, que joga capoeira há um ano, a atividade é mais que esporte. “A capoeira é uma arte de tão bonita que é. Eu ganhei mais agilidade e melhorei a minha atenção. Também aprendi a respeitar a autoridade, pois temos que pedir licença ao mestre para jogar a capoeira”, disse. Para o instrutor Cebola a capoeira é rica em vários aspectos como dança, ritmo, acrobacia, música e socialização. “Para jogar é preciso força, flexibilidade e agilidade. Mas também são necessários coordenação, concentração, percepção e atenção. E essas habilidades são desenvolvidas com o jogo e colaboram muito para a inclusão da criança”, comentou.

Opções variadas

A Escola Municipal Cônsul Antônio Cadar participa do programa Escola Integrada há dois anos e oferece, além da capoeira, aulas de dança, flauta, coral, informática e artesanato. Também são realizadas oficinas de intervenções artísticas, meio ambiente e reciclagem, além de jogos e brincadeiras. Desenvolvida fora do horário regular das aulas, a Escola Integrada oferece ainda acompanhamento pedagógico, atividades esportivas, refeições e passeios. Para este ano serão abertas oficinas de circo, tênis e robótica. 












Texto retirado do DOM, no dia 13/06/2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática acontece neste sábado (15)

Devem participar mais de 200 mil estudantes. A OBM seleciona estudantes para competições internacionais


A prova da primeira fase da 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) ocorre neste sábado (15). A expectativa para este ano é que participem mais de 200 mil estudantes do ensino fundamental e médio que realizaram a inscrição em cerca de quatro mil escolas da rede pública e privada de ensino em todo o país.
A prova, que é aplicada nas escolas cadastradas, está dividida em três níveis, de acordo com a escolaridade. No nível um, participam os estudantes do sexto e sétimo ano do ensino fundamental, no nível dois, os que cursam o oitavo e nono ano e no nível três os estudantes de qualquer série do ensino médio. Para os universitários existem duas etapas que coincidem com a aplicação da segunda e terceira fases da OBM dos níveis fundamental e médio.
Nesta primeira etapa os participantes deverão resolver de 20 a 25 questões de múltipla escolha em um tempo máximo de três horas. A correção das provas será feita pelos professores das escolas participantes, seguindo o gabarito oficial publicado a partir da próxima terça-feira (18) na página da OBM. Serão classificados para a fase seguinte os estudantes que atingirem a pontuação mínima exigida para cada um dos níveis, segundo o critério estabelecido com base nos resultados nacionais da primeira etapa.
A segunda fase, a ser aplicada em 21 de setembro, estará composta por uma prova de questões mistas (parte A e B), com duração de quatro horas. Já a prova da fase final ocorrerá nos dias 19 e 20 de outubro contendo apenas questões discursivas. A divulgação dos resultados está prevista para dezembro.

Premiação

Além das medalhas e certificados, os estudantes premiados na OBM são convidados a participar da Semana Olímpica, evento que dá início ao processo de seleção para integrar as equipes que irão representar o Brasil nas olimpíadas internacionais de matemática, que reúnem os melhores estudantes de cada país na área.

Sobre a OBM

A competição, realizada desde 1979, visa estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país, identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica e selecionar e preparar as equipes brasileiras que participam das diversas competições internacionais de matemática.
A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), do Ministério de Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Supeior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Academia Brasileira de CIências (ABC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).








Texto retirado do site OBM, no dia 12/06/2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Alunos do 1º ao 3º ano do ensino básico farão Avaliação Nacional da Alfabetização

Avaliação deve ser aplicada pela primeira vez este ano, diz presidente do Inep


As crianças que terminam o ciclo de alfabetização - do 1º ao 3º ano do ensino básico - em escolas públicas farão a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). A avaliação foi criada por uma portaria publicada nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial da União. A ANA servirá para medir o conhecimento das crianças e ajudará no cumprimento do Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) - que estabelece que todas as crianças até os 8 anos de idade sejam alfabetizadas em português e matemática. A avaliação estava prevista na portaria que instituiu o Pnaic.
Segundo adiantou à reportagem o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, a avaliação deve ser aplicada pela primeira vez este ano, quando começa a ser implementado o Pnaic. De acordo com o presidente, a avaliação de 2013 servirá como ponto de partida para que se possa medir a evolução do aprendizado das crianças nessa etapa do ensino.
Segundo a portaria, a ANA deverá produzir informações sistemáticas sobre as unidades escolares, de forma que cada unidade receba o resultado global. Será uma avaliação censitária, de larga escala e servirá para a produção de índices sobre a alfabetização e letramento dos estudantes. A ANA será aplicada anualmente.
A ANA fará parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que era composto apenas pela Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) - feita por amostragem nas redes de ensino - e pela Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), que recebe o nome de Prova Brasil - mais extensa e detalhada. Ambas são aplicadas de dois em dois anos de forma intercalada no 5º e 9º ano do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio. Com a ANA, o Saeb passa a ser composto por três avaliações. 







Texto retirado do site Estado de Minas, no dia 11/06/2013

segunda-feira, 10 de junho de 2013

PBH promove campanha contra o trabalho infantil

A campanha “Tem Criança Que Nunca Pode Ser Criança”, da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social (Smaas), será lançada na quarta-feira, dia 12, data em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil. O ato público de lançamento acontece às 11h30, no coração da Savassi, no quarteirão fechado da rua Pernambuco, em frente à lanchonete Mc Donald’s. O objetivo é que a campanha possa repercutir junto aos estrangeiros e torcedores de outros estados brasileiros que começam a chegar para a Copa das Confederações, que começa no sábado, dia 15, em Brasília – BH recebe o primeiro jogo na segunda, dia 17.
O objetivo é convencer a população que frequenta os bares da cidade a não remunerar o trabalho infantojuvenil, oferecendo esmola ou comida para crianças que estão nas ruas e na noite da capital. A campanha pretende enfatizar também que a sociedade precisa se conscientizar de que este tipo de exploração, além de representar uma contravenção, coloca crianças e adolescentes em uma situação de risco social e pessoal.
O lançamento vai contar com a apresentação do esquete teatral “Crianças na Pista”, da Companhia de Arte Mobilização da Smaas. Agentes públicos e artistas vestidos com a camiseta da campanha vão abordar as pessoas nos bares e restaurantes da região distribuindo porta bolsas e folders com esclarecimento sobre os malefícios do trabalho precoce. Participam do evento agentes da Smaas e das áreas de Educação e Saúde, mobilizadores do teatro e integrantes das comissões operativas locais do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (Pair).
A ideia é que esta campanha seja replicada pelas nove regionais durante os jogos da Copa das Confederações, privilegiando os bares onde há incidência do trabalho infantil. Haverá também uma campanha voltada para o público interno da Prefeitura. Serão impressos 10 mil manuais sobre o trabalho infantojuvenil para profissionais. O material será distribuído para técnicos dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), Centros de Referência da Assistência Social (Cras), centros culturais, professores da rede de ensino municipal, trabalhadores da saúde, técnicos da rede conveniada e profissionais da rede de acolhimento institucional que atuam diretamente com crianças e adolescentes.

Turma da Mônica

A campanha prevê também afixação de faixas em escolas municipais, centros de referência e outras instituições públicas. Vinte mil revistinhas em quadrinhos da Turma da Mônica, preparadas especialmente para a campanha pelo cartunista Maurício de Souza, também vão chegar ao público infantil nas escolas públicas municipais, bibliotecas públicas, centros culturais e organizações não-governamentais, abordando a temática do trabalho infantil.
Além disso, 25 mil sacolas para carregar alimentos serão distribuídas nas bancas de feira livre do programa Direto da Roça, com ênfase no combate ao trabalho infanto juvenil em Belo Horizonte. Mais informações e a programação completa da campanha podem ser conferidas no site da Prefeitura (www.pbh.gov.br), na página da Secretaria Municipal de Políticas Sociais.





Texto retirado do DOM, no dia 10/06/2013

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Professores da educação infantil participam do 1º Seminário de Relações Étnico-Raciais e Sexualidade na Pampulha

Professores municipais da educação infantil que trabalham na região da Pampulha participaram no final de maio do 1º Seminário de Relações Étnico-Raciais e Sexualidade, realizado no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (Av. Antônio Carlos, 6.627, São Luís).
O evento reuniu cerca de 120 pessoas e a mesa de abertura foi composta pela representante da Gerência de Coordenação da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, Adriana Maria Lima de Brito, pela coordenadora do Núcleo de Relações Étnico-Raciais, Mara Catarina Evaristo, e pela gerente regional Pedagógica da, Simone Andere. “Estamos nos empenhando em desenvolver um trabalho que promova a equidade e a igualdade racial na educação infantil”, disse Simone.
O seminário, organizado pela equipe pedagógica da Gerência de Educação da Pampulha, foi dividido em duas partes e tratou, em um primeiro momento, das relações étnico-raciais na educação infantil. Os participantes assistiram à apresentação de cantos e contos africanos feita pela pedagoga e vice-diretora da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei), Acidália Lotti, e pela narradora de histórias, Fernanda de Senna, que foram acompanhadas pelo violão de Hugo de Senna.
Na sequência, a referência da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Pampulha e do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial, Rosane Pires, abordou a questão da construção de conceitos, apresentando algumas palavras e termos utilizados no dia a dia e que trazem uma carga de preconceito, alertando que o professor deve se desfazer dos preconceitos para não repeti-los em sala de aula.
Partindo do ponto de vista científico em que não há diferenças de raças entre os seres humanos, a coordenadora do Núcleo de Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Mara Catarina Evaristo, falou da diversidade de povos encontrados hoje nas salas de aula, como ciganos e indígenas, entre outros. “Para garantir a equidade, precisamos reconhecer e valorizar a diversidade”, ressaltou.
O público assistiu ainda ao DVD “Nota Dez – Educação Infantil”, que contextualiza a educação infantil como espaço privilegiado para a promoção da igualdade racial e apresenta práticas pedagógicas que evidenciam a diversidade étnica e promovem a equidade.

Sexualidade

Na segunda parte do seminário, os professores discutiram sobre sexua­lidade em geral e a sexualidade na educação infantil. Para tratar do tema, Cláudia Caldeira Soares e Cláudio Eduardo Resende Alves, integrantes do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Smed, trabalharam conceitos como sexo anatômico, identidade de gênero e orientação sexual.
Para a professora Andreza Lima, coordenadora da Umei Santa Amélia, é de extrema relevância que o profissional da educação infantil compreenda a criança em sua totalidade. “É importante ressaltar que uma boa intervenção do professor deve contribuir para a formação de conceitos saudáveis a respeito do corpo e de sua sexualidade”, disse. 
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 07/06/2013