sexta-feira, 7 de junho de 2013

Professores da educação infantil participam do 1º Seminário de Relações Étnico-Raciais e Sexualidade na Pampulha

Professores municipais da educação infantil que trabalham na região da Pampulha participaram no final de maio do 1º Seminário de Relações Étnico-Raciais e Sexualidade, realizado no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (Av. Antônio Carlos, 6.627, São Luís).
O evento reuniu cerca de 120 pessoas e a mesa de abertura foi composta pela representante da Gerência de Coordenação da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, Adriana Maria Lima de Brito, pela coordenadora do Núcleo de Relações Étnico-Raciais, Mara Catarina Evaristo, e pela gerente regional Pedagógica da, Simone Andere. “Estamos nos empenhando em desenvolver um trabalho que promova a equidade e a igualdade racial na educação infantil”, disse Simone.
O seminário, organizado pela equipe pedagógica da Gerência de Educação da Pampulha, foi dividido em duas partes e tratou, em um primeiro momento, das relações étnico-raciais na educação infantil. Os participantes assistiram à apresentação de cantos e contos africanos feita pela pedagoga e vice-diretora da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei), Acidália Lotti, e pela narradora de histórias, Fernanda de Senna, que foram acompanhadas pelo violão de Hugo de Senna.
Na sequência, a referência da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Pampulha e do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial, Rosane Pires, abordou a questão da construção de conceitos, apresentando algumas palavras e termos utilizados no dia a dia e que trazem uma carga de preconceito, alertando que o professor deve se desfazer dos preconceitos para não repeti-los em sala de aula.
Partindo do ponto de vista científico em que não há diferenças de raças entre os seres humanos, a coordenadora do Núcleo de Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Mara Catarina Evaristo, falou da diversidade de povos encontrados hoje nas salas de aula, como ciganos e indígenas, entre outros. “Para garantir a equidade, precisamos reconhecer e valorizar a diversidade”, ressaltou.
O público assistiu ainda ao DVD “Nota Dez – Educação Infantil”, que contextualiza a educação infantil como espaço privilegiado para a promoção da igualdade racial e apresenta práticas pedagógicas que evidenciam a diversidade étnica e promovem a equidade.

Sexualidade

Na segunda parte do seminário, os professores discutiram sobre sexua­lidade em geral e a sexualidade na educação infantil. Para tratar do tema, Cláudia Caldeira Soares e Cláudio Eduardo Resende Alves, integrantes do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Smed, trabalharam conceitos como sexo anatômico, identidade de gênero e orientação sexual.
Para a professora Andreza Lima, coordenadora da Umei Santa Amélia, é de extrema relevância que o profissional da educação infantil compreenda a criança em sua totalidade. “É importante ressaltar que uma boa intervenção do professor deve contribuir para a formação de conceitos saudáveis a respeito do corpo e de sua sexualidade”, disse. 
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 07/06/2013

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