Projeto desenvolvido há 12 anos pela PBH capacita alunos da rede municipal de ensino com benefícios nas áreas de educação, segurança alimentar e trabalho e emprego
Mais de 60 novos alunos da rede municipal de ensino entraram para a
lista dos formandos do Programa Pão Escola (PPE). Os certificados de
conclusão dos cursos ofertados pelo projeto foram entregues na quarta,
dia 12, no Mercado da Lagoinha, na região Noroeste da capital, em um
misto de comemoração, sentimento de missão cumprida e emoção. A
iniciativa, desenvolvida pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da
Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional
(Smasan) em parceria com as secretarias municipais de Educação e de
Trabalho e Emprego, tem o objetivo de formar e qualificar estudantes,
desenvolvendo novas habilidades e, consequentemente, aumentando as
chances de os participantes se inserirem no mercado de trabalho. O
programa gratuito já tem 12 anos de atividade forma, em média, 450
alunos por ano.
O PPE disponibiliza aos estudantes um total de seis cursos, com aulas práticas e teóricas. São cursos de Auxiliar de Panificação, Auxiliar de Confeitaria, Confeitaria Caseira, Auxiliar de Cozinha, Salgados e Pizza e o de Processamento Artesanal de Frutas. Eles acontecem durante todo o ano, com carga horária que varia, dependendo do curso, de 12 a 60 horas-aula. O interessante é que os alunos podem se inscrever em mais de um, como foi o caso de Igor Júnior de Lima, estudante da Escola Municipal Dinorah Magalhães Fabri, na região do Barreiro, que levou para casa cinco certificados. Foram 62 formandos e 123 certificados entregues.
As escolas são responsáveis pela divulgação das vagas e realiza também as inscrições. O programa é voltado para alunos matriculados nas instituições de ensino da rede municipal, com idade mínima de 16 anos, incluindo os estudantes dos projetos Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Floração, programa de educação nascido da parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Smed) e a Fundação Roberto Marinho. De acordo com o instrutor de qualificação do Pão Escola, Frederico Divino, os benefícios são percebidos na prática. “Eles começam com pouco conhecimento no ramo de panificação, mas saem daqui capazes de produzir alimentos diversos. Temos também relatórios enviados pelas escolas que destacam a melhoria do desempenho dos alunos, como o aumento da frequência e a melhoria da disciplina”, exemplifica.
O secretário municipal adjunto de Segurança Alimentar e Nutricional, Flávio Duffles, parabenizou os alunos e expressou sua satisfação. “Este momento, no qual vocês recebem seus certificados, é o melhor retorno que pode ser dado às pessoas que participam do programa Pão Escola”, disse. Os alunos também foram cumprimentados pela secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, e pelo adjunto, Afonso Celso Renan Barbosa, de Emprego e Trabalho, Rogério Fernandes, pelo gerente do Mercado da Lagoinha, Tadeu Figueiredo, pela conselheira municipal de Educação, Gioconda Machado Campos, e pela gastrônoma e instrutora de cursos de confeitaria e bolos artísticos, Célia Antoniazzi.
Após a entrega dos diplomas, os pais e convidados participaram de um café com receitas desenvolvidas pelos próprios alunos. Na mesa, pães de milho e de abóbora, broa caseira, bolo de casca de banana, biscoito de polvilho, petit four de amendoim, esfirra, quibe assado e pizza. A data também serviu como comemoração do aniversário de 13 anos da Padaria Escola Nicola Calicchio, que é utilizada pelos estudantes. O programa Pão Escola conta com doações de farinha, fermento e outros insumos da Vilma e da Itaiquara Alimentos.
Novas tendências
Para complementar os cursos que são oferecidos pelo programa Pão Escola, a Smasan, em parceria com a Smed, iniciou na quarta, dia 12, o 1º Workshop Pão Escola. O encontro, que se encerra hoje, coloca os alunos em contato com profissionais da área de gastronomia voltados principalmente para a panificação e para a confeitaria.
A programação conta com palestras de informação profissional, trazendo um pouco da noção do mercado gastronômico e do funcionamento dos departamentos de Recursos Humanos, responsáveis por avaliar e escolher o conjunto de funcionários de uma empresa ou organização. Outra novidade é a utilização da biomassa de banana verde em receitas doces e salgadas. A massa ajuda a reduzir o colesterol e a triglicérides e, em algumas receitas, pode ser utilizada no lugar da farinha.
O PPE disponibiliza aos estudantes um total de seis cursos, com aulas práticas e teóricas. São cursos de Auxiliar de Panificação, Auxiliar de Confeitaria, Confeitaria Caseira, Auxiliar de Cozinha, Salgados e Pizza e o de Processamento Artesanal de Frutas. Eles acontecem durante todo o ano, com carga horária que varia, dependendo do curso, de 12 a 60 horas-aula. O interessante é que os alunos podem se inscrever em mais de um, como foi o caso de Igor Júnior de Lima, estudante da Escola Municipal Dinorah Magalhães Fabri, na região do Barreiro, que levou para casa cinco certificados. Foram 62 formandos e 123 certificados entregues.
As escolas são responsáveis pela divulgação das vagas e realiza também as inscrições. O programa é voltado para alunos matriculados nas instituições de ensino da rede municipal, com idade mínima de 16 anos, incluindo os estudantes dos projetos Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Floração, programa de educação nascido da parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Smed) e a Fundação Roberto Marinho. De acordo com o instrutor de qualificação do Pão Escola, Frederico Divino, os benefícios são percebidos na prática. “Eles começam com pouco conhecimento no ramo de panificação, mas saem daqui capazes de produzir alimentos diversos. Temos também relatórios enviados pelas escolas que destacam a melhoria do desempenho dos alunos, como o aumento da frequência e a melhoria da disciplina”, exemplifica.
O secretário municipal adjunto de Segurança Alimentar e Nutricional, Flávio Duffles, parabenizou os alunos e expressou sua satisfação. “Este momento, no qual vocês recebem seus certificados, é o melhor retorno que pode ser dado às pessoas que participam do programa Pão Escola”, disse. Os alunos também foram cumprimentados pela secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, e pelo adjunto, Afonso Celso Renan Barbosa, de Emprego e Trabalho, Rogério Fernandes, pelo gerente do Mercado da Lagoinha, Tadeu Figueiredo, pela conselheira municipal de Educação, Gioconda Machado Campos, e pela gastrônoma e instrutora de cursos de confeitaria e bolos artísticos, Célia Antoniazzi.
Após a entrega dos diplomas, os pais e convidados participaram de um café com receitas desenvolvidas pelos próprios alunos. Na mesa, pães de milho e de abóbora, broa caseira, bolo de casca de banana, biscoito de polvilho, petit four de amendoim, esfirra, quibe assado e pizza. A data também serviu como comemoração do aniversário de 13 anos da Padaria Escola Nicola Calicchio, que é utilizada pelos estudantes. O programa Pão Escola conta com doações de farinha, fermento e outros insumos da Vilma e da Itaiquara Alimentos.
Novas tendências
Para complementar os cursos que são oferecidos pelo programa Pão Escola, a Smasan, em parceria com a Smed, iniciou na quarta, dia 12, o 1º Workshop Pão Escola. O encontro, que se encerra hoje, coloca os alunos em contato com profissionais da área de gastronomia voltados principalmente para a panificação e para a confeitaria.
A programação conta com palestras de informação profissional, trazendo um pouco da noção do mercado gastronômico e do funcionamento dos departamentos de Recursos Humanos, responsáveis por avaliar e escolher o conjunto de funcionários de uma empresa ou organização. Outra novidade é a utilização da biomassa de banana verde em receitas doces e salgadas. A massa ajuda a reduzir o colesterol e a triglicérides e, em algumas receitas, pode ser utilizada no lugar da farinha.
Texto retirado do DOM, no dia 14/06/2013
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