terça-feira, 30 de abril de 2013

Novas unidades da Academia da Cidade, CRAS e UMEI são inauguradas na Região Noroeste

A região Noroeste da capital ganhou três novos equipamentos no último final de semana. Foram inaugurados pelo prefeito Marcio Lacerda a Academia da Cidade Centro Dia do Idoso, o BH Cidadania/Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Califórnia e a Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Califórnia. Confira os detalhes das novas instalações.

Academia da Cidade Centro Dia do Idoso

Além de atividades como lian gong, dança de salão, a academia oferece aula da Educação de Jovens e Adultos (EJA), oficinas de arte e artesanato e promove campanhas educativas e de apoio e fortalecimento ao idoso. A Academia da Cidade conta com 52 alunos e beneficia moradores das regiões dos bairros Dom Cabral, João Pinheiro e Dom Bosco. Funciona no Centro de Convivência do Idoso Dom Cabral (avenida Santa Matilde, 345, Bairro Dom Cabral). Belo Horizonte tem no momento 58 Academias da Cidade, que atendem 25 mil pessoas, sendo que, na região Noroeste, são 2.514 pessoas em oito unidades. O prefeito Marcio Lacerda ressaltou a importância da prevenção por meio da atividade física. “É fundamental para a saúde”, disse.

BH Cidadania/Cras Califórnia

Localizado na rua Avaí, 700, na Vila Califórnia, o BH Cidadania/ Cras Califórnia recebeu investimento de R$ 1,2 milhão por meio do Projeto de Assistência Técnica ao Prosanear (Pat Prosanear), programa da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, vinculada ao Ministério das Cidades. As obras foram coordenadas pela Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) através do programa Vila Viva.
A edificação de três pavimentos possui área construída de 950,04 m² e se situa em um local de, aproximadamente, 1.105 m². As instalações incluem um salão multiuso, uma área destinada ao Núcleo de Apoio Familiar, ponto de leitura, sala de artesanato e de reforço e uma ampla área externa, além de acesso facilitado a portadores de deficiências. O BH Cidadania oferece políticas públicas em diversas áreas, como educação, saúde, assistência social, esporte e lazer. Cerca de 25 mil pessoas são cadastradas no programa em toda a cidade.

Umei Califórnia


Localizada na rua das Violas, 862, no bairro Califórnia I, a Umei Califórnia também é um empreendimento do Pat Prosanear. Foi investido cerca de R$ 1 milhão na construção de dois pavimentos, que englobam duas salas de berçário, duas salas de atendimento em horário integral e seis salas de atendimento em horário parcial. A Umei Califórnia tem capacidade para atender 40 crianças de zero a 2 anos em horário integral e 270 crianças de 3 a 5 anos em horário parcial. 


Texto retirado do DOM, no dia 30/04/2013

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Família contemporânea transforma as relações com a escola

Mudanças nas estruturas familiar e de ensino levam a reformulação do papel dos pais e educadores no ensino



A imagem de uma sala de aula com carteiras alinhadas, alunos sentados, contidos, olhando para a frente, onde um professor repassa conteúdos a serem memorizados, pode ser vista em fotografias, mas já se sabe que as experiências que insistem nesse modelo estão com os dias contados.
Além da escola, nos últimos anos, as famílias também viveram grandes mudanças. Casais separados, menos hierarquia e maior afetividade entre pais e filhos – a despeito das longas horas de trabalho e afastamento – vêm reconfigurando a estrutura social vigente durante décadas. Novas estruturas familiares mudaram as relações entre pais e filhos vigente durante décadas.
Nesse novo cenário, como garantir uma relação harmônica e participativa entre os dois atores fundamentais no desenvolvimento de uma criança?
Para a psicóloga, especializada em crianças e adolescentes, Julia Borbolla, é preciso definir territórios e responsabilidades. “A escola hoje em dia ficou responsável por ensinar valores que a sociedade não ensina, o que é muito arriscado e, obviamente, impossível.”
Ela afirma ser comum pais adotarem uma postura de “clientes” e atuarem como se os educadores fossem seus substitutos. “Precisamos evitar o ‘suprir’ e ‘compensar’, passando para zonas mais seguras, como o ‘compartilhar’ e ‘colaborar’”, afirmou durante o “Congresso Visão XXUNO: O desafio de construir a escola”, que o Portal Aprendiz acompanha em Orlando, Estados Unidos.
Outra medida, de acordo com Borbolla, seria recuperar o reconhecimento social do professor, construindo a imagem de uma figura confiável entre as famílias. Os pais, por sua vez, “deveriam permitir que as crianças tivessem problemas, porque é isso o que vai levá-los ao crescimento”, acrescenta.
No contexto escolar, a simples menção à palavra problema chega a causar arrepios em pais e educadores. A concepção de educação como problematização, trazida ao longo de todo o congresso pelo educador venezuelano, Arnaldo Esté, propõe que tanto pais quanto educadores assumam que os problemas fazem parte do processo educativo.
“A pedagogia da problematização é essencial para que os alunos busquem soluções e possam se desenvolver. Professores e alunos deveriam saborear a complexidade da vida em vez de simplificá-la”, analisa o pesquisador.
Partindo dessa ideia, Borbolla pede que os pais depositem um voto de confiança na escola, “afinal ela é o melhor lugar para que seus filhos tenham problemas e aprendam a resolvê-los”.

Experiências

Na Argentina, o Colégio Dante Alighieri tem experimentado um formato de participação dos pais com resultados positivos e que foge das “armadilhas” descritas por Borbolla. A direção da escola propôs a criação de um grupo que pudesse representar a vontade das famílias em instâncias decisivas da instituição.
“Hoje esse grupo é aberto a qualquer pai e mãe e temos cerca de 30 que participam ativamente das discussões com o corpo diretivo. Comprovamos que o envolvimento dos pais modifica o projeto pedagógico e faz com que eles se apropriem e possam defendê-lo depois”, ressalta Luci Dapian, representante da escola.
No Brasil, a experiência da escola religiosa El Shaday, localizada em São Bernardo do Campo (SP), fornece um exemplo de como a definição clara dos princípios formativos e pedagógicos pode facilitar a relação com as famílias. “Estabelecemos uma aliança com os pais a partir de valores que compõem o projeto que a instituição oferece, há um acordo mínimo estabelecido”, relata o diretor Jair Gomes.
Texto retirado do Portal do Aprendiz, no dia 26/04/2013

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Até 2022, Brasil terá que alfabetizar todas as crianças de até oito anos

Dilma sancionou medida que torna meta obrigatória


A presidente Dilma Rousseff aprovou a MP (Medida Provisória) que cria o Pnaic (Pacto Nacional para a Alfabetização na Idade Certa) — conjunto de ações da União, dos Estados e dos municípios para garantir a alfabetização dos alunos da rede pública até os oito anos até 2022 — de acordo com a Secretaria de Relações Institucionais nesta sexta-feira (26).
Agora, o País tem oficialmente a missão de erradicar o analfabetismo em português e matemática até o 3º ano do ensino fundamental, cuja taxa atual é de 15%, de acordo com o MEC (Ministério da Educação) — veja quadro por região.
Mas tanto o apoio técnico quanto o financeiro já começaram. O MEC vem usando parte do R$ 1,1 bilhão que tem reservado para 2013 previsto no projeto de Lei Orçamentária Anual para cumprir o objetivo.
No repasse da União aos Estados e Municípios em 2013, o investimento previsto é de R$ 2.427,30 por aluno da creche ou pré-escola integral; R$ 1.867,15 por aluno de pré-escola parcial; e R$ 1.493,72 por aluno de creche, segundo informações do Diário Oficial publicadas nesta sexta-feira.
Para 2014, a previsão é de mais de R$ 3 bilhões nos gastos totais voltados ao projeto.
Há duas fontes de dinheiro voltadas à implementação do projeto: à formação continuada dos professores alfabetizadores será usada a verba oriunda do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), enquanto a manutenção e construção de escolas e os prêmios de reconhecimento dos resultados alcançados virão do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola).
Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o MEC estuda dar R$ 500 milhões como prêmio às escolas e educadores que baterem a meta de ensino.
A MP também estabelece o INDEP (Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação e Pesquisa) como fonte de dinheiro, dependendo da disponibilidade de orçamento.

De olho nas metas

Para a gerente de projetos do movimento Todos Pela Educação, Andrea Bergamaschi, o Brasil pode ter sucesso no objetivo de alfabetizar aos oito anos se ao menos dois pontos forem implementados corretamente nesta etapa de ensino.
  • O desafio do professor é maior quando a criança não passou pela pré-escola, pois ela ainda não teve contato com o ambiente escolar e não desenvolveu determinadas habilidades cognitivas. À medida que a gente universaliza a pré-escola, as chances das crianças estarem alfabetizadas no tempo proposto são maiores.

Outro fato importante, segundo ela, é a avaliação.
  •   Com ela, o professor sabe se o aluno consolidou as habilidades de leitura, de escrita e de matemática.

O ano de 2022 foi colocado como meta porque marca o bicentenário da independência do Brasil.

Avaliação

Ainda não há uma avaliação pronta para estimar o grau de aprendizagem das crianças até os oito anos no Brasil. Para esta faixa de idade, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) vai desenvolver um método de avaliação.
Bergamaschi, que participou das primeiras avaliações amostrais voltadas à faixa de idade, explica que a prova a ser elaborada pelo governo por dois caminhos.
  • Ou ele vai montar outra prova, ou ele vai adaptar a escala de expectativas de alcance de habilidades da Prova Brasil que é aplicada a alunos do quinto e nono anos do ensino fundamental.

Polêmica

A proposta criada há mais de cinco meses no Congresso gerou polêmica desde o início de sua tramitação, em novembro de 2012.
Ao discutir a proposta, parte do Legislativo entendia que a meta de alfabetização deveria ser de seis anos. Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), por exemplo, a meta de alfabetização é tímida, bem como seu tempo de implementação, pois uma criança nascida hoje corre o risco de ficar de fora do pacto.
Na votação em plenário que aprovou a MP, em 26 de março, a emenda defendida por senadores de oposição que estabelecia a idade de seis anos foi reprovada porque o pacto deveria considerar a desigualdades regionais do País, segundo o governo. Ele também admitiu que não conseguiria alcançar uma meta mais ambiciosa.
Por outro lado, o líder do governo no Congresso e também relator da proposta, José Pimentel (PT), pondera que a meta pode baixar para seis anos futuramente, ao ser incluída no PNE (Plano Nacional de Educação), proposta que tramita no Senado e estabelece outras 20 metas pelos próximos dez anos.
 
 
 
 
Texto retirado do site R7, no dia 26/04/2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Maratoninha: esporte e diversão para as crianças dos programas Segundo Tempo e Esporte Esperança

Crianças dos Programas Segundo Tempo e Esporte Esperança participam do Circuito Caixa de Maratoninha

Cerca de 230 crianças dos programas Segundo Tempo e Esporte Esperança, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), participaram no último final de semana do Circuito Caixa de Maratoninha 2013. O evento é considerado o maior circuito de corrida infantil do país.
Participaram da competição crianças de 6 a 12 anos de idade, dividas em três categorias. A maratoninha foi disputada entre a rua Calábria e a avenida Otacílio Negrão de Lima, ao lado da Igreja de São Francisco, na Pampulha, e contou com percursos de 100 e 300 metros.
O desempenho das crianças dos programas Segundo Tempo e Esporte Esperança foi acima do esperado. Ao todo, os jovens atletas foram premiados com 15 bicicletas novinhas.
“Foi um dia inesquecível para as crianças. Além da oportunidade de disputar uma das competições mais importantes do atletismo mirim no Brasil, os nossos alunos puderam colocar em prática tudo o conhecimento adquirido nas aulas dos programas”, destacou Diana da Silva, gerente de Esporte Educacional da Smel. Além de medalhas, todos os participantes do Circuito Caixa de Maratoninha 2013 ganharam camiseta e boné.











Texto retirado do Dom, no dia 25/04/2013

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Brasil participa do 1º Encontro Internacional de Bibliotecas Escolares


Encontro internacional em Bogotá discute realidade de bibliotecas escolares


Começou ontem (23), na capital colombiana, o 1º Encontro Internacional de Bibliotecas Escolares, que reúne 800 delegados de 14 países da América Latina e Europa. O evento faz parte da programação da Feira do Livro de Bogotá e tem a participação de representantes da Argentina, do Brasil, de Cuba, do Equador, da Espanha, do México, de Portugal e da Venezuela, entre outros países.
Durante três dias, os participantes irão debater as realidades e desafios enfrentados pelos trabalhadores de bibliotecas de cada um dos países participantes. Na abertura do encontro, a ministra da Educação da Colômbia, María Fernanda Campo, falou da importância da biblioteca escolar na aprendizagem e de como o assunto poderá ser debatido nos próximos dias.
"O encontro vai permitir conhecer, em primeira mão, as experiências de outras partes do mundo e compartilhar o aprendizado e práticas docentes", disse María Fernanda. A ministra defendeu o fortalecimento da Rede Internacional de Bibliotecas Escolares e a criação de uma rede nacional. "Vamos tentar construir essa rede que tanto nos interessa, porque a leitura e a escrita também são veículos de paz".
A ministra da Cultura da Colômbia, Mariana Garcés Córdoba, também participou da abertura do encontro e falou da necessidade de ampliar o índice de leitura no país. Entre os colombianos, a média atual é 1,6 livro por ano, bem menor do que no Peru, onde a população tem uma leitura média anual de três livros. No Brasil, a média geral anual de leitura em 2011 foi quatro livros, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada no ano passado pelo Instituto Pró-Livro.
"Queremos aumentar o acesso ao livro e aprender com as experiências de outros países, na construção de bibliotecas escolares que tenham espaços adequados e atrativos para desenvolver o hábito da leitura", disse Mariana.




Texto retirado do site UOL, no dia 24/04/2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

Alunos da rede estadual melhoraram desempenho em teste de português e matemática

Secretaria de Estado de Educação apresenta resultados da Avaliação da Rede Pública de Educação Básica de 2012 

 


Os alunos da rede estadual melhoraram em português e matemática, mas é grande o desafio para alcançar os níveis de padrões recomendáveis de desempenho. Menos da metade dos estudantes aprendeu as duas disciplinas de forma satisfatória. No ensino médio, o abismo é mais perceptível, principalmente quando se trata de lidar com os números: apenas 3,8% dos estudantes do 3º ano estão no nível desejável na disciplina de ciências exatas. Os dados, divulgados ontem pela Secretaria de Estado de Educação (SEE), são o resultado de 2012 da Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb). O teste foi aplicado pelo estado em alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental e da última série do médio. A secretaria comemora a melhora em relação a 2011, mas admite que há muito a ser feito. Vários programas em curso são a aposta para melhorar os ganhos em sala de aula.
A avaliação contempla três padrões – baixo, intermediário e recomendável. O 5º ano do ensino fundamental apresentou o melhor resultado em matemática: 60% dos estudantes alcançaram o padrão recomendável de aprendizado, crescimento de 2,9 pontos percentuais em relação a 2011. Já em português, 45,6% dos alunos alcançaram a proficiência, um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior. No 9º ano, o destaque também foi em português: 34,8% dos estudantes alcançaram níveis satisfatórios de aprendizado, contra 33,7% em 2011. Em matemática, o índice ficou bem abaixo e atingiu menos de um quarto dos alunos: 23,2% deles tiveram desempenho recomendável em 2012 – no ano anterior, o percentual foi de 21,2%. No ensino médio, a melhora em matemática foi tímida no ano passado em relação a 2011, com um crescimento de apenas 0,1%. Em português, o aprendizado desejável alcançou uma parcela bem maior de quem estava matriculado nessa série: 30,7%.
“O importante é que a média do sistema e os índices aumentaram em todos os níveis, bem como a participação dos alunos. Temos 189 mil alunos no 3º ano do ensino médio na rede estadual, dos quais 158.321 fizeram a prova, o que representa 83,7%. Em 2011, essa participação foi de 79,8%”, diz a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola. No 5º ano do fundamental, 94,3% dos alunos fizeram a prova, e no 9º ano, 88,8%. Mas ela destaca: “O maior desafio é melhorar o ensino médio”.
Uma das principais apostas é o Reinventando o Ensino Médio, programa que está atualmente em 133 escolas e que será implantado em toda a rede a partir do ano que vem. Nesse novo modelo de ensino, a carga horária da última etapa do nível básico será ampliada das atuais 800 horas para 1 mil horas. Em sala de aula, os professores vão trabalhar com temas complementares, incluindo um conjunto de atividades e aulas em áreas de empregabilidade, criando assim a ponte entre a escola e o mundo do trabalho. “Não vamos profissionalizar os alunos, mas pré-profissionalizar”, diz a secretária Ana Lúcia Gazzola. Entre as áreas abordadas estão comunicação aplicada, turismo, tecnologias da informação, meio ambiente e recursos minerais, empreendedorismo e gestão e estudos avançados (ciências sociais e natureza). Esse último será voltado para quem vai fazer o vestibular e está interessado em aprofundar o aprendizado.



Modernidade

Usar as tecnologias como aliadas no ensino médio é outra proposta. As salas de aula vão ganhar lousas digitais, os professores estão recebendo 62 mil tablets e os laboratórios estão passando por melhorias. “O grande desafio é começar o que não é universal. Temos vaga sobrando, mas precisamos trazer o jovem para a escola”, ressalta. Segundo Ana Lúcia, a distorção idade/série é uma das grandes causas da evasão, assim como a oferta do ensino médio no horário noturno.
Por causa disso, o curso está voltando para o período diurno – 72% das vagas já são oferecidas durante o dia. A expectativa é chegar ao fim de 2014 com um percentual na casa dos 85%. “A melhora do curso dá mais significado para o aluno e, com isso, o abandono e a evasão tendem a cair, mas temos de ter ações integradas. A médio prazo, o Reinventando o Ensino Médio mudará o quadro. Já estamos com queda das desistências nas 11 escolas que serviram de piloto no ano passado”, conclui a secretária.
Duas escolas de Belo Horizonte são exemplo de quem não só cumpriu o dever de casa, como foi além. Na Escola Estadual Pedro II, na Região Hospitalar, a instituição teve nota 304,17 em português, no 9º ano do ensino fundamental – 49,67 pontos acima da média do estado. Já no 3º ano do ensino médio, a escola se destacou tanto em matemática quanto em língua portuguesa, com um desempenho de 352,07 pontos na primeira (a média das instituições mineiras foi de 285,3) e 325,74 pontos na segunda (51,94 pontos acima da média estadual). Já a Professor Leon Renault, no Bairro Gameleira, na Região Oeste da capital, se destacou no 5º ano do ensino fundamental, com 323,76 pontos em matemática e 282,59 em português (as médias das escolas mineiras ficaram em 237,1 e 217,6, respectivamente).




Texto retirado do Estado de Minas, no dia 23/04/2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Programa Esporte Esperança leva jovens ao teatro

Projeto desenvolve e auxilia no desenvolvimento sociocultural de jovens

 Adolescentes do programa Esporte Esperança, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), participarão do Projeto de Formação e Plateia, quando assistirão hoje, às 17h, a peça “Hamlet”, estrelada pelo ator Thiago Lacerda no Grande Teatro Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420, Centro).
Antes do espetáculo, Thiago Lacerda fará uma palestra com os adolescentes sobre o texto de Sheakespeare. O ator também vai comentar a sua trajetória e o desafio de encenar uma peça do autor inglês pela primeira vez.
Com a iniciativa, a Smel tem como objetivo formar jovens apreciadores de teatro e inseri-los em movimentos culturais. “A iniciativa é extremamente importante e estamos apresentando adolescentes ao mundo do teatro. Assim, eles passam a entender e gostar e podem sempre retornar. Além disso, se tornarão cidadãos críticos e com visão mais ampla do mundo ao seu redor”, analisou Petter de Figueiredo Gontijo, coordenador do programa Esporte Esperança.









Texto retirado do DOM, no dia 22/04/2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

19 de abril - Dia do Índio

Saiba como '19 de abril' se tornou o Dia do Índio



 

O Dia do Índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540, de 1943. Essa data é lembrada e comemorada anualmente pelas comunidades indígenas, de acordo com a Funai, Fundação Nacional do índio, que também exalta a importância do momento. Mas como foi estabelecida a data? Descubra.
Em 1940, o México realizou o I Congresso Indigenista, no qual iriam ser discutidos assuntos referentes à qualidade de vida dos índios. Os próprios Índios também foram convidados a participar do Congresso, mas como estavam acostumados a serem desrespeitados, preferiram não participar.
Após alguns dias, os Índios entraram em um acordo e decidiram que iriam participar do Congresso, já que lá seriam discutidos problemas que dizem respeito a eles.
A data em que foi tomada esta decisão tão importante era 19 de abril de 1940. Por este motivo, em 1943, Getúlio Vargas, que era o atual presidente do Brasil, decretou que todo dia "19 de abril" seria comemorado o dia do Índio no Brasil.
Até hoje ocorrem comemorações na data. Geralmente, as festividades são realizadas nas próprias aldeias, ou até mesmo nas sedes dos municípios onde as mesmas estão localizadas. A Funai geralmente contribui financeiramente para as celebrações. Nelas, os índios praticam esportes tradicionais como corridas, canoagem, consomem comidas típicas e fazem manifestações.


O que acontece em BH em comemoração ao dia do Índio:

Abril Indígena
  • Apresentação de filmes
 Data: 23/04/2013 - 15 h
Endereço: Rua José Ferreira Santos, 184 - Venda Nova
Telefone: (31) 3277-5533
Apresentação dos filmes:
Nguné Elu - O Dia em que a Lua menstruou (Mutuá Kuikuro e Takumã Kuikuro, BRA,2004)
 De Volta à Terra Boa (Mari Corrêa e Vincent Carelli, BRA, 2008)
 Priara Jõ - Depois do Ovo, a Guerra (Komoi Panará, BRA, 2008)
 Huni Meka - Os Cantos do Cipó (Josias Maná Kaxinawá e Tadeu Siã Kaxinawa, BRA, 2006)
Entrada gratuita.


  • Tô em alta 
Data: 19/04/2013 - 9 h às 19 h
Local: Praça Duque de Caxias, Santa Tereza
Telefone: (31)3277-4955
Artesanato, ervas medicinais, pinturas corporais e oficinas culturais.
Data: 27/04/2013 - 09 h às 16 h
Local:  Centro Cultural Urucaia - Rua W3, 500 - Urucuia (Região do Barreiro)
09:00 - Encontro e debate com lideranças indígenas da RMBH e convidados especiais. Tema: O papel dos Povos Indígenas e Não-Indígenas na construção de políticas públicas para indígenas que vivem nas cidades.
13:00 - Projeção de Filmes de curta-metragem sobre indígenas que vivem nas cidades.
14:00 - Mesas de trabalho: ações afirmativas para povos indígenas da RMBH.
16:00 - Oficinas de pintura corporal por indígenas residentes em Belo Horizonte.
Data: 30/04/2013 
Local: Hall da Câmara Municipal de Belo Horizonte (com prosseguimento nos Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte)
Mostra Itinerante 2013/2014: fotografias e textos indígenas sobre a presença dos índios na RMBH.

 
Texto retirado do site Terra, no dia 19/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013

18 de Abril - Dia Nacional do Livro Infantil

Que a leitura é um hábito saudável ninguém pode negar. Incentivada desde a infância ela auxilia no desenvolvimento do  vocabulário e escrita além de contribuir para a reflexão.
Com base na 3ª Edição da Pesquisa Retratos da Literatura Infantil, este tipo de literatura aparece na 6ª posição com 22% do gênero mais lido pelos brasileiros.
O dia de hoje foi escolhido devido ao nascimento do escritor Monteiro Lobato, que foi um dos pioneiros da literatura infantil no Brasil. Não só hoje como todos os dias é importante incentivar a leitura infantil, aproveitando a data contribua para o aumento da leitura no país!

Locais para levar as crianças:
 
Até o dia 7 de maio acontece a Feira do Livro na praça de eventos no Shopping Del Rey, que conta com uma cessão só de livros infantis.

Feira do Livro Leitura Shopping Del Rey:
Entrada gratuita 
Funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingo, das 14h às 20h 
Av Presidente Carlos Luz, 3001/Caiçara 
Telefone: (31) 3479 2000.

A Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte conta com variados livros, jogos, revistas e artes plásticas.

Biblioteca Publica Infantil e Juvenil de Belo Horizonte
Rua Carangola, 288, térreo - Santo Antônio
Telefone: (31) 3277-8658/(31) 3277-8651
Funcionamento: 3ª a 6ª das 9h às 17h30, sáb. das 9h30 às 13h.




Fontes: O Tempinho e ProLivro

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Para incluir ciências, Prova Brasil será aplicada em dois dias, diz Inep

Alunos terão português e matemática no primeiro dia e ciências no segundo.
Detalhes sobre a prova de ciências devem ser definidos até 10 de maio.


Diferentemente dos anos anteriores, a edição de 2013 da Prova Brasil será aplicada em dois dias, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O motivo é a inclusão de questões de ciências na prova, confirmada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na semana passada. Antes a prova acontecia em um dia e tinha apenas questões de língua portuguesa e matemática. 
A assessoria de imprensa do Inep afirmou que ainda não há uma previsão de quanto a aplicação da nova prova vai custar, mas disse que a Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) pretende finalizar o "desenvolvimento do instrumento para a avaliação" até dia 10 de maio.
A estimativa da autarquia do MEC é que a prova da matéria tenha a mesma duração dos exames de português e matemática: duas horas. "Não poderá ser superior a este tempo", afirmou a assessoria de imprensa, em comunicado. 
Outra proposição da Daeb é que a aplicação da prova com conteúdos de ciências seja censitária, e não amostral. Isso quer dizer que o mesmo público das demais provas devem fazer a de ciências. 
Porém, Mercadante já afirmou que apenas os alunos do 9º ano do ensino fundamental e do 3º do ensino médio farão a prova de ciências. Os estudantes matriculados no 5º ano do ensino fundamental, portanto, só terão que responder a questões de língua portuguesa e matemática.

Ideb sem ciências

As questões da matéria não serão incluídas no cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013. De acordo com o Inep, a introdução de ciências na Prova Brasil é uma "estratégia de calibração da matriz para poder avançar nos cálculos do Ideb para 2015". 
A Prova Brasil faz parte do Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) e é aplicada a cada dois anos para crianças do 5º e 9º ano do fundamental e do 3º ano do ensino médio de redes públicas. Seu resultado é um dos valores usados para compor o Ideb. Até 2011, a prova avaliava o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática. Com a inclusão de ciências, o sistema de avaliação se aproxima de avaliações internacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). 
Segundo o Inep, em 2011 participaram da Prova Brasil 55.924 escolas públicas. Outras 3.392 escolas públicas e particulares participaram da parte amostral do Saeb, que é definida em sorteio.


  

Texto retirado do site G1, no dia 17/04/2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

Reuniões preparam a Regional Nordeste para a Pré-Conferência Regional da Juventude

Regional Noroeste prepara sua Pré-Conferência da Juventude

 
A Regional Noroeste, através da Gerência de Políticas Sociais, organizou na última semana na sala de reuniões da Gerência de Atendimento Social (rua Peçanha, 144, Carlos Prates), uma reunião com o grupo de trabalho responsável pela organização da Pré-Conferência Regional da Juventude, que acontecerá no dia 4 de maio, sábado, das 8h às 17h, na Escola Municipal Dom Jaime (rua Frederico Bracher Junior, 123, Carlos Prates). Participaram da reunião representantes da Coordenadoria da Juventude, da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada e das gerências regionais de Assistência Social, Comunicação Social e Transferência de Renda e Geração de Trabalho.
O representante da Coordenadoria Municipal da Juventude, Marcelo Dias, apresentou as diretrizes para a realização do encontro e as expectativas no tocante à mobilização da juventude da Noroeste para a pré-conferência, momento no qual serão escolhidos os delegados que representarão a regional na conferência municipal. A pré-conferência tem ainda a incumbência de debater, discutir e elaborar propostas regionais que serão defendidas na Conferência Municipal da Juventude, que vai acontecer nos dias 21 e 22 de junho.
Segundo Claudia de Melo, gerente regional interina de Políticas Sociais, o importante é dar todo o suporte possível para que os jovens da região participem, discutam e encaminhem propostas que contribuam para o desenvolvimento de projetos nos cinco eixos temáticos da conferência, que são cultura, direitos humanos, educação, saúde, trabalho e renda.
A etapa municipal terá como tema “Jovem, a sua voz pode fazer a diferença” e irá promover e garantir a participação dos jovens na definição de prioridades para atuação da Prefeitura de Belo Horizonte no que diz respeito às políticas públicas para a juventude, articular ações junto aos movimentos juvenis da cidade, além de diagnosticar programas e projetos de juventude e eleger os novos membros do conselho municipal. Para participar da pré-conferência é preciso ter entre 15 a 29 anos, residir na região e apresentar, no ato da inscrição, documento de identidade e comprovante de endereço que comprove a residência na região. Mais informações podem ser obtidas na Regional Noroeste (rua Peçanha, 144, Carlos Prates) ou por meio dos telefones 3277-7698 e 3277-6917
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 16/04/2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A vantagem de ficar mais 1 ano na escola

Chegada ao nível médio da primeira turma da educação fundamental estendida mostra como adição de um ano no ensino reduziu problemas com alfabetização e multiplicou eficácia de alunos mineiros



Eles ainda não têm plena consciência do significado de estar naquelas salas de aula. Em outras circunstâncias, os mais de 300 mil estudantes do 1º ano do ensino médio da rede estadual de Minas seriam apenas parte de mais uma turma rumo à reta final de conclusão do ciclo básico. Entretanto, mesmo sem saber,  fizeram história, ao protagonizar outro capítulo da educação brasileira: são os primeiros alunos a chegar ao ensino médio após entrar no nível fundamental aos 6 anos de idade. A melhoria no aprendizado ao longo de nove anos é sentida no dia a dia e na avaliação dos próprios estudantes, embora só possa ser medida em números no fim deste semestre, quando saem os resultados de prova aplicada na semana passada. Mas o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que passou de 4 para 6 na última avaliação do governo federal, deixando Minas como o melhor estado do país, é um dos indícios de que entrar mais cedo na escola contribui para a qualidade da educação.
O estado foi o primeiro do país a implantar o ensino fundamental de nove anos, em 2004, aumentando em um ano o período de conclusão da primeira etapa do ciclo básico. Antes, a criança entrava na antiga 1ª série aos 7 anos. Com a mudança, foi incorporado ao fundamental o pré-escolar, que era oferecido somente nas escolas infantis. Em 2010, a proposta se tornou obrigatória para todo o país. “Em média, os alunos já estudavam os nove anos, pois ficavam retidos, uma vez que chegavam sem a preparação básica. Como muitos não tinham atendimento da educação infantil, ficavam atrasados em relação a outros que tiveram a oportunidade de fazer o pré-escolar. Optamos, então, por trazer as crianças mais cedo para a escola e prepará-las para serem alfabetizadas na idade certa, até os 8 anos”, conta a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Raquel Elizabete de Souza Santos.
O início da vida escolar já ficou perdido na memória desses adolescentes, mas uma coisa é certa: eles se sentem mais maduros e prontos para encarar os desafios do ensino médio. O estudante Carlos Henrique do Carmo Assunção, de 15 anos, da Escola Estadual Padre João Botelho, no Bairro Novo das Indústrias, no Barreiro, em Belo Horizonte, estudou em escola infantil antes de começar o fundamental aos 6 anos. Mesmo tendo iniciado antes o processo de alfabetização, ele não tem dúvidas da importância de ter estudado os nove anos na primeira etapa da educação básica: “Quanto mais tempo na escola, melhor é a base”. Carlos garante já estar adaptado ao currículo mais apertado e a disciplinas como sociologia, filosofia, química e física.
Também da Padre João Botelho, Dalva Maria de Lima, de 15, teve a mesma oportunidade de estudar numa escolinha do bairro antes de entrar para o 1º ano do fundamental, mas diz que foi na instituição estadual que aprendeu a ler e a escrever. Ela tem plena consciência da importância do ano agregado a essa etapa do ensino. “Muitos pais põem os filhos na escolinha para aprender coisas básicas, mas outros não têm condições de pagar, então, a escola estadual agora cumpre esse papel”, afirma. “Faz muita diferença ficar nove anos na escola.”
Douglas Simões Flores, também de 15, mas da Escola Estadual Silviano Brandão, na Lagoinha, Nordeste de BH, também entrou aos 6 anos, e ficou surpreso ao saber que faz parte desse contingente de alunos que marcou uma nova trajetória da educação. O estudante quer se formar em tecnologia da informação e, se depender do seu gosto por computadores, já pode se considerar na universidade. A mãe, a promotora de vendas Luciana Sueli Simões Flores, de 42, tem em casa outro exemplo da educação ampliada para nove anos – o filho Antônio, de 8 – e garante: “Meus dois filhos foram alfabetizados na idade certa”. Douglas acredita que o fato de ter se dedicado aos estudos com responsabilidade na etapa anterior o ajudou a encarar, tranquilamente, matérias normalmente temidas pelos estudantes, como química, física e matemática. Nos próximos anos, ele tem apenas um desejo. “Espero sair formado para enfrentar a vida.”

Correção
Diretora da Escola Padre João Botelho, Eliane Geralda de Oliveira percebe no dia a dia o impacto da mudança no desempenho dos alunos: “Eles dispõem de mais tempo para desenvolver habilidades e, por entrar na escola aos 6 anos, passam a interagir com grupos e a aprender noções de direito e dever”. Para ela, a medida corrigiu uma distorção social, pois muitos pais não tinham condições de pagar uma escola particular nem a rede municipal tinha como atender a demanda dos menores de 7 anos. “Os índices de qualidade mostram a melhoria dos meninos que entram mais cedo.”

Termômetro do desempenho

As provas aplicadas na semana passada em mais de 2 mil escolas da rede estadual de ensino vão mostrar o desempenho da primeira turma do nível fundamental com nove anos e permitir uma comparação com os estudantes do sistema anterior. A expectativa é de que os resultados sejam conhecidos até junho. O diagnóstico, que será feito por região e por escola, servirá ainda para mostrar as necessidades de aperfeiçoamento, como formação continuada de professores e habilidades a serem desenvolvidas.
“Segundo os nossos acompanhamentos, os meninos que começaram mais cedo estão melhores em relação àqueles que estiveram na mesma série em anos anteriores. Na série histórica que temos, percebemos que eles conseguiram agregar mais conhecimento, mais atenção e habilidades”, ressalta a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação, Raquel Elizabete de Souza Santos.
A reestruturação se refletiu também nas avaliações do governo federal, como o Ideb, ajudando o estado a passar da casa dos 4 para os atuais 6 na escala. Raquel destaca que esses são desafios para evitar repetência e evasão do nível médio. “Se os alunos chegam defasados, não dão conta de acompanhar e, depois, batem à nossa porta para fazer a Educação de Jovens e Adultos (EJA)”, afirma.

Idade certa
A alfabetização até os 8 anos de idade é parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, compromisso formal assumido pelos governos federal, estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até o fim do 3º ano do ensino fundamental. O acordo foi firmado por todas as unidades da federação e por 5.393 municípios. Serão atendidos mais de 7 milhões de estudantes de 400 mil turmas das três primeiras séries do ensino fundamental, em 108 mil escolas.




Texto retirado do site do Estado de Minas, no dia 15/04/2013

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Programa incentiva alunos a solidariedade e cidadania em BH

Alunos do Programa Voluntários da Cidadania dão exemplo de solidariedade


Na última semana, os alunos do Programa Voluntários da Cidadania deram mais um exemplo de solidariedade e cooperação. Mais de 40 alunos participaram da campanha de doação de sangue e cadastro único de doador de medula óssea.
Os alunos fazem parte do programa que foi concebido e im­plementado pela Prefeitura de Belo Horizonte. Lançado em 2011, o projeto pretende resgatar valores sociais e de cidadania de jovens moradores de Belo Horizonte, de alta vulnerabilidade social. Pioneiro em Minas Gerais, o programa oferece capacitação profissional por meio do curso de Bombeiro Profissional Civil.
As aulas são ministradas pelo Corpo de Bombeiros e os alunos recebem capacitação profissional por meio de aulas práticas e teóricas que abordam conteúdos como cidadania, ética, direitos humanos, disciplina, preparação para o mercado de trabalho, educação física e outras atividades extracurriculares, além de matérias específicas do ofício de bombeiro.
A campanha de doação de sangue, segundo o secretário municipal de Trabalho e Emprego, Rogério Fernandes, foi uma excelente iniciativa do Corpo de Bombeiros, junto com a Fundação Hemominas. “Mais do que as aulas teóricas sobre cidadania, ações como essa fazem com que os alunos tenham real dimensão de como a atitude de cada um pode interferir e melhorar a vida de muitos”, comemorou.
Para contribuir com o aumento do estoque de sangue, os interessados devem procurar uma das unidades de atendimento da Fundação Hemominas. A doação pode ser feita na hora do comparecimento ou agendada com antecedência, pelo telefone 155.
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 12/04/2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Conferência vai propor políticas para melhorar a educação no Brasil

Fórum Nacional de Educação aprovou documento que é referência para conferências estaduais e municipais



Os integrantes do Fórum Nacional de Educação (FNE) reuniram-se na quarta-feira pela primeira vez após o lançamento da Conferência Nacional da Educação (Conae) em Brasília, na Câmara dos Deputados. O fórum é composto por mais de 30 entidades representantes da sociedade civil e do poder público. Na reunião foi aprovada a publicação do documento Cenário da Educação Nacional, que servirá de apoio aos debates em todas as conferências preparatórias, municipais e intermunicipais.
O documento apresenta dados e diretrizes que servem de complemento ao documento-referência O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação - Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração publicado pelo fórum no final do ano passado. O novo documento será disponibilizado no site do FNE nos próximos dias.
Ambas as publicações, assim como as discussões que serão levadas à Conae, têm como referência o Plano Nacional de Educação (PNE), que direciona as políticas para a área nos próximos dez anos. O PNE está atualmente em discussão no Senado Federal.
"O objetivo da conferência é discutir o PNE, os seus desdobramentos nos estados e municípios, assim como os planos estaduais e municipais", diz o coordenador do FNE, Francisco das Chagas Fernandes. "O PNE tem pontos que são difíceis de encaminhar, como por exemplo o financiamento da educação. Tanto a Conae 2010 quanto a Câmara dos Deputados aprovaram a destinação de 10% do PIB [Produto Interno Bruto] para a educação. Agora o que está sendo discutido é quais fontes vão garantir que possamos chegar a essa meta".
A Constituição Federal determina que sejam destinadas à educação 18% da receita de impostos da União e 25% da receita de impostos dos estados, do Distrito Federal e municípios. De acordo com o documento-referência do FNE, "estudos mostram que a vinculação mínima não assegura o montante de recursos para superar os problemas educacionais do Brasil".
Atualmente, o país investe 5,7% do PIB no setor. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defende que o complemento necessário para atingir a meta de 10% venha dos recursos dos royalties do petróleo e dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal. No entanto, os recursos podem não ser suficientes.
Segundo Chagas Fernandes, o FNE está debatendo propostas alternativas de financiamento que serão divulgadas "mais para frente". A Conae ocorre do dia 17 ao dia 21 de fevereiro de 2014, em Brasília. A partir da discussão nacional será elaborado um documento com propostas de políticas públicas para melhorar a educação no país.



Texto retirado do site Terra, no dia 11/04/2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Exposição no Plug Minas mostra diversos trabalhos artísticos de jovens do Projeto Aro

Plug Minas promove exposição de jovens do Projeto Aro e conta com integração entre os jovens e os visitantes



O Plug Minas - Centro de Formação e Experimentação Digital receberá, a partir de amanhã, na galeria Caminhos do Futuro, a exposição “Detalhes de quem pode mudar o mundo”, do projeto ARO - Formação em Arte, Restauro e Ofícios. A abertura será às 17h e a mostra ficará disponível para visitas até o dia 25 de maio, com entrada franca, podendo ser conferida de segunda a sexta, das 9h às 21h30, e aos sábados, das 9h às 13h. O Plug Minas fica na rua Santo Agostinho, 1.441, no bairro Horto.
O ARO é uma iniciativa da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, pertencente à Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), e trabalha com jovens entre 14 e 20 anos em uma proposta que envolve arte e patrimônio, com foco no desenvolvimento humano, no empreendedorismo, no fortalecimento da identidade cultural e social desses adolescentes. As atividades acontecem em dois módulos: Formação Inicial e Formação Continuada, nas áreas de arte (serigrafia e grafite), restauro (conservação de acervos e papéis e encadernação manuais diferenciadas) e ofício (pintura).
Segundo a curadora da exposição, Gabriela Rangel, as estratégias pedagógicas oferecidas aos jovens valorizam a bagagem individual e coletiva adquirida durante os cursos. “Toda essa experiência promove o exercício da autonomia, promovendo o desenvolvimento de uma visão empreendedora e criativa que tem como base as competências e habilidades específicas de cada área”, declarou.
Na exposição serão apresentados os trabalhos de cerca de 100 jovens, que estão ou que já passaram pelo projeto. Estão incluídas pinturas, cerâmicas, fotos e vídeo, além de placas e protótipos de técnicas tradicionais de construção. No dia da abertura da mostra, das 15h às 18h, diversas oficinas serão oferecidas para os visitantes, como aulas práticas de encadernação com costura japonesa e intervenções em painéis de tapume. Gabriela Rangel diz que o objetivo dessas oficinas é promover a interação entre os jovens do ARO e os visitantes. “Os próprios alunos, com o apoio de professores, irão ensinar os participantes. Será uma troca muito interessante”, afirma. 



Texto retirado do DOM, no dia 10/04/2013

terça-feira, 9 de abril de 2013

MEC vai avaliar domínio em ciências dos alunos da educação básica

Questões de ciências serão incluídas na Prova Brasil deste ano.
Resultado, no entanto, não será usado para o cálculo do Ideb 2013.



Os alunos da educação básica que farão a Prova Brasil em 2013 já terão de responder a questões de ciências, afirmou nesta segunda-feira (8) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após evento com líderes empresariais em São Paulo.
As questões da matéria ainda não serão incluídas no cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Porém, segundo o ministro, elas podem ser aplicadas de forma censitária, ou seja, para todos os alunos que participarem da avaliação.
A Prova Brasil é aplicada a cada dois anos para crianças do 5º e 9º ano do fundamental e do 3º ano do ensino médio e seu resultado é um dos valores usados para compor o Ideb. Até 2011, a prova avaliava o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática. Com a inclusão de ciências, o sistema de avaliação se aproxima de avaliações internacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês).
Mercadante explicou que, na primeira edição, a prova de ciências servirá apenas para avaliação e calibragem do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Porém, ainda não está definido se as questões da disciplina serão dadas apenas para uma amostra de estudantes ou se serão ser aplicadas de forma censitária e em larga escala.
Mercadante explicou que, além de testar o aprendizado dos estudantes em ciências, pretende investir no aumento do número de oficinas e laboratórios nas escolas. "O prazer da ciência está muito ligado ao viver, presenciar a química, a física", disse ele, que também quer expandir a quantidade de museus científicos no país.

Preparação

A ideia de expandir as disciplinas avaliadas pela Prova Brasil/Saeb começou a ser amadurecida no ano passado. Mas algumas redes já estão se preparando para a mudança.
A secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, afirmou ao G1, na quinta-feira (4), que os estudantes da rede pública da prefeitura já tiveram questões de ciências na última edição da Prova Rio, aplicada em 2012.
O exame, que consiste em uma avaliação externa que o governo municipal faz nas escolas, é aplicado a estudantes do 3º, 4º, 7º e 8º anos do ensino fundamental. Claudia disse ainda que a prefeitura também aplica uma prova interna a cada dois meses que já incluía questões de ciências, além de língua portuguesa, matemática e redação.
O MEC também estuda substituir a Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no caso da avaliação de estudantes do ensino médio. Veja no quadro abaixo a comparação entre as notas mínima e máxima dos candidatos da edição 2012 do Enem:


ESCALA DE NOTAS DO ENEM 2012
Prova Nota mínima Nota máxima
Ciências humanas e suas tecnologias 295,6 874,9
Ciências da natureza e suas tecnologias 303,1 864,9
Linguagens e códigos e suas tecnologias 295,2 817,9
Matemática e suas tecnologias 277,2 955,2
Redação 0 1.000
Fonte: Inep/MEC



 Cálculo do Ideb

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Ele foi criado pelo MEC para medir a qualidade no ciclo básico de ensino e já tem quatro edições (2005, 2007, 2009 e 2011). Para chegar ao índice, o MEC calcula a relação entre rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e desempenho na Prova Brasil.
Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.
O Ideb possibilita analisar a qualidade da educação em uma determinada escola e nas diversas redes de ensino; no fundamental, é possível avaliar o desempenho dos municípios nas redes públicas e, no nível médio, o Ideb é divulgado por UF. Há também o Ideb Brasil, dividido entre as redes municipal, estadual e privada.
Como a Prova Brasil pretende analisar a qualidade da turma com a maior abrangência, os alunos fazem provas diferentes que só podem ser avaliadas em conjunto. Assim, não há nota individual.



Texto e tabela retirados do site G1, no dia 09/04/2013

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Nova lei obriga os pais a matricular criança de 4 anos na pré-escola

Texto anterior dizia que matrícula era obrigatória a partir dos 6 anos.
Estados e municípios têm até 2016 para garantir oferta de vagas.


O governo federal publicou nesta sexta-feira (5), no “Diário Oficial da União”, a lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda o artigo 6º tornando "dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade". A matrícula dessas crianças pequenas deve ser feita na pré-escola. Estados e municípios têm até 2016 para garantir a oferta a todas as crianças a partir dessa idade.
Segundo o Ministério da Educação, a lei publicada nesta sexta-feira é uma “atualização” da Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, reunindo as emendas realizadas desde então.
A versão anterior dizia que esta obrigatoriedade era a partir dos 6 anos. Mas, em 2009, uma emenda constitucional tornou obrigatório ao governo oferecer educação básica e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
Foi preciso então "incorporar" na lei o dever dos pais de matricular os filhos de 4 e 5 anos.
A nova lei "abraça" a educação infantil e estabelece as suas regras. Segundo o documento, a educação básica será dividida entre pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. O currículo da educação infantil deverá ter uma base nacional comum que respeita as diversidades culturais de cada região. Isto já valia para o ensino fundamental e o ensino médio.

Acompanhamento, frequência e registro

O professor deverá fazer um registro do acompanhamento do desenvolvimento de cada criança. As crianças de 4 e 5 anos terão "avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental". Além disso, na pré-escola as crianças devem ter carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por um mínimo de 200 dias de trabalho educacional.
O atendimento à criança deve ser de, no mínimo, 4 horas diárias para o turno parcial e de 7 horas para a jornada integral. E a pré-escola deve fazer um controle de frequência destas crianças, exigida a frequência mínima de 60% do total de horas.
Outra novidade no texto foi a inclusão de "consideração com a diversidade étnico-racial" entre as bases nas quais o ensino será baseado.

Educação especial

A alteração na lei torna mais específica ainda a educação para crianças e jovens com deficiência ou os chamados "superdotados". O texto anterior falava em "educandos com necessidades especiais". Agora, a redação diz "atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino".
Em outro artigo, fica garantido que "o poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial."
Segundo o Ministério da Educação, entre 2005 e 2011, abriu 37.800 dessas salas, usadas para atividades individualizadas com os alunos especiais em horários além dos que eles passam na sala de aula comum, abrangendo 90% dos municípios do país. A pasta diz que espera contemplar 42 mil escolas com esse recurso até 2014.



Texto retirado do site G1, no dia 08/04/2013

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dilma afirma que maior compromisso do governo é com educação

Presidente disse que nenhum país se desenvolveu sem fortes investimentos no ensino


A presidente Dilma Rousseff reafirmou na noite de terça-feira, em Fortaleza, que o maior compromisso de seu governo é o de acabar com a pobreza, e acrescentou que a educação é um passo fundamental para alcançar tal objetivo. Daí a necessidade de o País investir os royalties do petróleo extraído da camada de pré-sal em educação.
Ela participou, no começo da noite, da inauguração de uma escola técnica de ensino integral na capital cearense. Dilma ressaltou que nenhum país se desenvolveu sem fortes investimentos em todos os níveis de ensino e defendeu "ensino de qualidade para se construir uma nação mais igual".
A presidente destacou que é preciso arregimentar cada vez mais recursos para a educação e para a valorização dos professores, com salários mais adequados. É preciso ainda, segundo ela, que o ensino integral seja universalizado, e não oferecido apenas por algumas ilhas de excelência.
"Precisamos disso para formar nossos cientistas, tecnólogos, universitários; que o ensino integral seja a regra, e não exceção. Nosso desafio é garantir cada vez mais oportunidades iguais para todos, sem discriminação, e a palavra síntese de oportunidade é educação", declarou.
 
 
 
Texto retirado do site Terra, no dia 04/04/2013.