sexta-feira, 24 de maio de 2013

Provas da Olimpíada Brasileira da Matemática são antecipadas por causa do Enem

As datas das provas da última fase da 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática foram remarcadas para os dias 19 e 20 de outubro. Antes, os exames ocorreriam nos dias 26 e 27 de outubro. A antecipação foi feita porque as datas coincidiam com a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As demais datas permanecem inalteradas.
A olimpíada tem a participação de estudantes de escolas públicas e privadas. São estudantes do ensinos fundamental - a partir do 6º ano -, do médio e universitário. Exame semelhante é a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, que inscreve apenas alunos de escolas públicas.
A prova da primeira fase da olimpíada de matemática será aplicada no dia 15 de junho. A segunda será no dia 21 de setembro e a terceira, e última fase, ocorre nos dias 19 e 20 de outubro, em locais a serem definidos. A divulgação dos resultados acontecerá em dezembro.
Os vencedores receberão medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. Os medalhistas serão convidados a participar da 17ª Semana Olímpica, em janeiro de 2014, quando poderão ser escolhidos para representar o Brasil em diversas competições internacionais de matemática. 










Texto retirado do site Estado de Minas, no dia 24/05/2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Lançada a frente parlamentar em defesa da criança e do adolescente

A Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor lançou, na última terça-feira (21), a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Entre os objetivos da frente, da qual participam 16 vereadores, está o diálogo com os movimentos sociais e os conselhos municipais, a proposição de iniciativas legislativas que promovam a defesa dos direitos da criança e do adolescente e a garantia de previsão orçamentária para as ações destinadas a este público.
A representante do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Márcia Cristina Alves, afirmou que está sendo elaborado um diagnóstico sobre a situação dos jovens em Belo Horizonte com o objetivo de promover a discussão e a intervenção social em prol destes sujeitos de direitos. O diagnóstico deve ficar pronto em junho e será entregue à Câmara Municipal.

Maioridade penal


A discussão a respeito da redução da maioridade penal também esteve presente na reunião. O vereador Pedro Patrus (PT), que solicitou a audiência, salientou que a frente deve atuar para fortalecer a proteção integral às crianças e adolescentes, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Segundo o vereador Gilson Reis (PCdoB), há uma campanha desenvolvida pelos meios de comunicação tentando imputar aos adolescentes a culpa pela violência contemporânea. Ele afirmou que este posicionamento da grande mídia deve ser rechaçado e classificou-o como “reacionário, conservador e autoritário”.
O vereador Arnaldo Godoy (PT) também se posicionou contrário à redução da maioridade penal e a todos “os retrocessos que prejudiquem as crianças e adolescentes”. Para o vereador Wellington Bessa “Sapão” o caminho é a realização de um plebiscito para que a população decida a respeito da necessidade da redução da maioridade penal para dezesseis anos.
Já a vereadora Elaine Matozinhos (PTB) entende que a discussão sobre a redução da maioridade penal demanda mais debates, e que está sendo criada na Câmara uma Frente Parlamentar para tratar do tema.
O presidente da Associação dos Conselheiros e Ex-conselheiros Tutelares, Sergio Santos Costa, afirmou que a entidade é contra a redução da maioridade penal e defende o cumprimento integral do ECA como forma de evitar que os menores venham a praticar delitos.
O promotor de justiça Celso Penna criticou aqueles para quem “o menor infrator é o bode expiatório da sociedade”.

Erotização e drogas

Arnaldo Godoy (PT) salientou a necessidade de convidar a sociedade civil para discutir junto com o Legislativo as prioridades para as crianças e adolescentes de modo a inseri-las na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que deve ser apreciada em breve.
Já o vereador Adriano Ventura (PT) defendeu que a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente inclua em suas ações as bandeiras contra a erotização infantil.
A respeito da educação, Gilson Reis lembrou que Belo Horizonte tem um déficit de vagas no ensino infantil para crianças até 5 anos e 11 meses e necessita de escolas de tempo integral para os jovens
Já a vereadora Elaine Matozinhos, que esteve à frente da Delegacia de Orientação a Menores na década de 80, afirmou que a situação dos jovens em situação de vulnerabilidade piorou ao longo dos anos, uma vez que, segundo ela, as crianças e adolescentes que antes cheiravam cola, hoje, são cooptados pelo tráfico.
O vereador Sapão criticou a falta de um espaço para a internação desses jovens e defendeu o fortalecimento do Conselho Tutelar. O parlamentar sugeriu também a realização de um seminário na Câmara Municipal para discutir as questões relacionadas à criança e ao adolescente.

Resposta do município

A secretária municipal de Políticas Sociais, Glaucia Brandão, salientou que a Prefeitura está comprometida com a ampliação das vagas nas unidades municipais de educação infantil (Umeis), bem como com a ampliação da escola integrada. Sobre os conselhos tutelares, ela destacou que eles vão receber novos equipamentos como carros, geladeiras e bebedouros, melhorando o atendimento prestado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 23/05/2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Governo lança programa de cultura nas escolas e Universidade das Artes

Parceria do MEC e MinC vai financiar 5 mil projetos artísticos para escolas.
Estados e municípios poderão enviar proposta para sediar universidade.


O Ministério da Educação e o Ministério da Cultura lançaram nesta terça-feira (21) o programa Mais Cultura nas Escolas, que vai financiar 5 mil projetos de atividades artísticas e pedagógicas nas escolas da rede pública, e o projeto Universidade das Artes, uma instituição federal de ensino superior que terá cursos de graduação em música, artes plásticas, cinema, audiovisual, entre outros. Estados e municípios terão 100 dias para enviar propostas para sediar a instituição.
Os ministros Aloizio Mercadante, da Educação, e Marta Suplicy, da Cultura, participaram do lançamento dos programas. O Mais Cultura nas Escolas tem como objetivo promover o encontro de iniciativas culturais e escolas públicas de todo o Brasil, democratizar o acesso à cultura e ampliar o repertório cultural de estudantes, professores e comunidades escolares do ensino básico.
As atividades serão desenvolvidas dentro ou fora da escola por no mínimo seis meses, envolvendo música, teatro, audiovisual, literatura, circo, dança, contação de histórias, artes visuais. Este ano serão investidos R$ 100 milhões para financiar os 5 mil projetos.
"O projeto vai ajudar muito a ter interesse pela escola, a formar uma geração mais criativa, a escola passa a ter um espaço lúdico, de lazer e criatividade. [A cultura] é um setor que gera muito emprego, gera muitas oportunidades, fortalece a nossa identidade, cidadania, estimula a criatividade. O Brasil tem um potencial turístico cultural fantástico", disse Mercadante.
A ministra Marta Suplicy diz que o objetivo é que a escola possa ser potencializada como um espaço de circulação e de produção cultural. "Tantas escolas querem fazer alguma coisa, a diretora quer fazer alguma coisa, tem noção do que fazer, mas não tem esse recurso. Isso vai fazer uma diferença muito grande pras escolas, principalmente pras escolas que já estão em programas do MEC, já estão em período integral mas padecem da falta de recursos", afirma. "Nós vamos potencializar os processos de ensino, de aprendizado integrando práticas criativas e diversidade cultural à educação básica. Nós acreditamos que isso é um primeiro passo pra uma integração cultural cada vez maior entre o Ministério da Cultura e Educação."
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do site G1, no dia 22/05/2013

terça-feira, 21 de maio de 2013

Brincando na Vila chega ao Centro Cultural Zilah Spósito

Fundação Municipal de Cultura (FMC), em parceria com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), realiza no sábado, dia 25, das 9h às 15h, no Centro Cultural Zilah Spósito (rua Carnaúba, 286, Conjunto Zilah Spósito, bairro Jaqueline), o projeto Brincando na Vila, que integra ações de esporte, lazer e cultura para o desenvolvimento de crianças residentes em vilas e aglomerados de Belo Horizonte. A entrada é gratuita.
Em sua quarta edição, o evento ampliará a articulação com outros equipamentos, políticas e programas municipais. No local serão realizadas atividades da oficina Brinquedos e Brincadeiras, do programa Arena da Cultura. Os artefatos e adereços produzidos irão compor o cortejo que, comandado pelo palhaço Pindaíba, sairá do Centro Cultural Zilah Spósito e desfilará até a praça Jonan Lasmar. Haverá também roda e oficina de capoeira com o Mestre Faísca e demonstração de atividades da Academia da Cidade.
O evento se integra com a programação de aniversário da Escola Municipal Professor Daniel Alvarenga e inclui apresentações dos grupos Bloco Rei e Uai Sound System, além de atrações locais.
Todas as atividades são abertas ao público em geral. O projeto acontece mensalmente, em diferentes centros culturais da cidade. Segundo o diretor de Bibliotecas e Centros Culturais da FMC, Júlio Jader Costa, a proposta é dar visibilidade para as expressões culturais de estudantes, professores e comunidade, tanto as espontâneas como as já incorporadas pela Escola Integrada, como o grupo de capoeira do Mestre Faísca. O próximo espaço a receber o projeto é o Centro Cultural Alto Vera Cruz, no dia 29 de junho.
 
 
 
 

 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 21/05/2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Educação financeira nas escolas deve levar em conta universo infantil

Analisar as contas de energia de casa e elaborar um plano de redução de consumo e gastos para discutir com os pais são um exemplo de atividade proposta em livros de educação financeira usado nas escolas. A disciplina não faz parte do currículo oficial das instituições de ensino, mas vem ganhando espaço na rede privada de educação. A intenção é que os pequenos se tornem adultos que saibam lidar com o dinheiro, planejar os gastos dentro do orçamento disponível, ficar longe de dívidas e ter reservas financeiras.
“O estímulo não é para que as crianças queiram ser ricas, mas para que elas saibam lidar com o dinheiro no seu dia a dia. Isso fará com que elas tenham menos problemas financeiros, logo terão menos estresse e assim terão mais qualidade de vida”, explica o autor de livros de educação infantil para o ensino médio e especialista no tema, Álvaro Morelli.
Não há um consenso entre os especialistas sobre a idade ideal para que as crianças comecem a ter noções de educação financeira. Alguns defendem que o conteúdo deve entrar no currículo escolar já a partir da educação infantil, outros acreditam que o melhor é começar no ensino fundamental.
Para Morelli, o importante é que o conteúdo seja adequado à idade dos estudantes e trate de situações práticas da rotina das crianças e dos adolescentes para despertar o interesse e facilitar o aprendizado. “A educação financeira infantil não deve trazer assuntos de adultos para as crianças. É preciso falar de dinheiro relacionado a brinquedo, passeio, lanche e aí introduzir fundamentos de educação financeira”, defende.
Seguindo a tendência de interdisciplinaridade apontada pelo Ministério da Educação para o ensino, Álvaro Morelli explica que o ideal é que o tema não entre no currículo como uma disciplina isolada, mas seja trabalhada de forma transversal, inserida no conteúdo de matérias como matemática, história, artes e física.
Os especialistas explicam que a educação financeira deve ter uma temática ampla e abordar também o consumo consciente e ambientalmente sustentável. São orientações para as crianças cuidarem dos próprios brinquedos, do material escolar, apagar a luz ao sair do quarto e fechar a torneira enquanto escova os dentes.
Além do impacto que o aprendizado pode ter na vida dos jovens e crianças, quando os pais não têm uma situação financeira organizada, a orientação que os filhos recebem na escola pode fazer a diferença em casa. “Temos casos de pais saindo do endividamento depois que aprenderam educação financeira com os filhos. É um processo cíclico. Aliás, como foi a educação ambiental, como vai ser a educação para o trânsito", diz o educador da consultoria Dsop Educação Financeira Reinaldo Domingos.
A capacitação dos professores é outro elemento fundamental nesse processo. Em alguns casos, é preciso primeiro incorporar a educação financeira à vida dos professores, para que depois eles transmitam o conteúdo aos alunos, segundo Reinaldo Domingos. “O professor acaba assumindo para ele primeiro a educação financeira, para arrumar a vida e a da família dele, aí é treinando pedagogicamente para colocar esses ensinamentos para as crianças de forma ordenada”, diz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do site Estado de Minas, no dia 20/05/2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Estudantes do Bolsa Família têm aprovação maior no ensino médio

Taxa geral de aprovação em 2011 no ensino médio foi de 75,2%. Para alunos beneficiados pelo programa, resultado foi de 79,9%


Mata de São João, BA, 17 - Estudantes beneficiados pelo Bolsa Família, que estão entre os mais pobres do Brasil, tiveram mais sucesso escolar no ensino médio do que a média do País. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social, as taxas de aprovação (principal índice que mede o desempenho educacional) desse grupo são maiores desde 2008, quando comparadas com o geral. A evasão também é menor.
Tradicionalmente, a realidade socioeconômica é crucial para os resultados escolares. Mas, como a contrapartida do programa do governo federal é que as famílias mantenham os filhos na escola, há um impacto imediato nas taxas de abandono. Em 2011, enquanto a média de abandono no País era de 10,8%, essa taxa entre os alunos do Bolsa Família ficou em 7,2%. Uma diferença de um terço.
Além de não abandonarem a escola esses alunos estão sendo menos reprovados. A taxa de aprovação em 2011 no ensino médio era de 75,2% no geral. Para alunos de Bolsa Família, esse resultado foi de 79,9%.
Para a ministra do Desenvolvimento Social (MDS), Tereza Campelo, os resultados são uma surpresa. “Isso não é só estatística, é uma realidade que transforma a sociedade. Esse aluno não vai repetir a trajetória dos pais”, disse a ministra, que participou no 14.º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, na Bahia.
Esse comportamento não existia no primeiro ano do Bolsa Família, em 2003, quando não se exigia comprovação de frequência - apenas a matrícula. O programa exige que estudantes entre 6 e 15 anos tenham passado pelo menos 85% do ano letivo na escola e, de 16 e 17 anos, ao menos 75%. Segundo o governo federal, mais de 96% das crianças e jovens participantes do Bolsa Família superaram o índice mínimo de frequência escolar. “Como precisa de frequência maior, o aluno tem exposição maior na escola”, explicou Tereza.
“É um dado positivo que surpreende. Se conseguirmos atrelar mais políticas de desenvolvimento social, saúde e educação em esforços conjuntos, será um grande avanço”, diz a diretora executiva da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz.
O ensino médio é apontado como um dos maiores desafios da educação básica. Embora cerca de 80% dos jovens de 15 e 17 anos estejam na escola, só 52,25% estão no ensino médio, a etapa adequada. Outros 25,5% ainda estão no ensino fundamental, segundo o Anuário Brasileiro da Educação Básica do Todos Pela Educação, que vai ser lançado no dia 22 no Congresso Nacional.

Fundamental


Alunos reprovados têm chance muito maior de abandonar a escola. No fundamental, a evasão tem índices menores que os registrados no médio, mas ainda assim são preocupantes. Entre 2008 e 2011, a taxa de evasão no País passou de 4,8% para 3,2% no fundamental, segundo dados do ministério. O resultado dos alunos do Bolsa Família também são menores a cada ano: foram de 3,6% para 2,9% no mesmo período.
Na aprovação, no entanto, os resultados dos beneficiados pelo programa de transferência de renda ainda não são iguais aos do ensino médio. Enquanto essa taxa era de 86,3% na média geral em 2011, para os alunos das famílias beneficiadas o índice é de 83,9%.
Apesar da diferença, Tereza Campelo diz que o resultado mostra evolução. “Ele significa que a gente não tem diferença entre pobres e o geral.” A ministra também destaca que no ensino fundamental das Regiões Norte e Nordeste tanto as taxas de abandono quanto as de aprovação são melhores entre alunos do Bolsa Família do que a média. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 







Texto retirado do site Estado de Minas, no dia 17/05/2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Escola Integrada da região noroeste desenvolve programa inovador para seus alunos

Alunos do 2º ciclo do programa Escola Integrada da Escola Municipal João Pinheiro (rua Padre Manoel Bernardes, 303, bairro Alto dos Pinheiros, na região Noroeste) participam do projeto inovador Jovem Vigilante. O programa, coordenado pela professora Maria Geralda e pelas educadoras Magda Jeane e Nina França, possui como premissa a educação sanitária para o público infanto-juvenil. Os temas abordados são alimentos, medicamentos, higiene, saúde e vigilância ambiental.
O objetivo principal é estimular a mudança de hábitos a partir de laboratórios e ações realizadas na comunidade escolar, visando à formação de cidadãos mais esclarecidos quanto ao uso responsável de medicamentos e aos cuidados com a saúde individual e coletiva. Há também a preocupação de estimular atenção especial no que se refere à alimentação saudável, hábitos de higiene e orientação quanto à identificação dos riscos do consumo indiscriminado de medicamentos e de outros produtos sujeitos à inspeção da vigilância sanitária. “O programa Jovem Vigilante contribui para o entendimento da saúde como um valor pessoal e social”, afirma a professora Maria Geralda.

Atividades desenvolvidas


De olhos vendados, os alunos lavam as mãos que estavam borrifadas com tinta guache e, depois, observam as partes que não foram lavadas corretamente. Em seguida, é explicada a maneira adequada de se lavar as mãos, além dos danos que a má higienização pode causar ao organismo. A partir destas informações, o aluno pode ajudar a verificar o processo de assepsia, tanto das mãos quanto dos alimentos, em suas atividades diárias, transformando-se em um ‘jovem vigilante’.
Nina Neves França e a educadora Magda Jeane Pereira, ambas da escola João Pinheiro, disseram que o espaço é lugar de adquirir novos conhecimentos e colocar em prática aqueles já interiorizados. “O projeto Jovem Vigilante vem mostrar, de maneira dinâmica, a importância da higienização, da alimentação e da medicação adequada, para que nossos alunos, através do conhecimento e da informação, possam manter uma vida saudável e divulgar os bons hábitos na comunidade”, disse.
Os alunos Marcus Vinicius e Brenda de Souza comentaram que o projeto ajudou a entender ainda mais sobre os hábitos corretos para a conservação da própria saúde. Segundo eles, o Jovens Vigilantes é importante porque os ensinamentos contribuem para uma vida saudável, tanto das famílias quanto das outras pessoas que moram na mesma região.
 
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 16/05/2013

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Palestra com pesquisadora venezuelana debate a formação de mediadores da leitura

A Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (rua Carangola, 288, térreo, bairro Santo Antônio), recebe amanhã, às 18h, a venezuelana María Beatriz Medina, uma das mais importantes pesquisadoras da área de formação de leitores. María realiza uma palestra sobre a formação de mediadores da leitura. As inscrições para a palestra são gratuitas e podem ser feitas por meio do telefone 3277-8658 ou no site bhfazcultura.pbh.gov.br.
A palestra abrange aspectos relacionados a diversos profissionais que, em suas atividades, buscam aproximar livros e pessoas. A partir de questionamentos que abordam a importância da promoção da leitura, María Beatriz Medina demonstra que a formação de leitores é uma prática que desenvolve seres autônomos e críticos, além de envolver uma sólida articulação de distintas esferas da vida social.
María Beatriz Medina é formada em Letras, pesquisadora na área de literatura infantil, professora e consultora em projetos internacionais para a formação de leitores. É diretora do Banco del Libro, presidente da filial venezuelana do International Board on Books for Young People (IBBY) e membro do Conselho de Sinergia, uma rede de associações da sociedade civil venezuelana.








Texto retirado do DOM, no dia 15/05/2013

terça-feira, 14 de maio de 2013

Regional Noroeste mobiliza jovens para o debate sobre seus direitos e deveres

Mobilizar os jovens para debater direitos e deveres que apontem diretrizes para atendimento das demandas juvenis foi o objeto da Pré-Conferência da Juventude da região Noroeste, realizada no sábado, dia 11, na Escola Municipal Dom Jaime, no bairro Carlos Prates. Participaram do evento o secretário regional, Cristiano Lamas, a secretária regional adjunta, Cláudia Márcia de Lima, a gerente de Políticas Sociais, Claudia Melo, Gelson Leite, representante da Coordenadoria Municipal da Juventude e dois jovens, escolhidos da plateia. O encontro serviu também para eleger os delegados da região que irão representar a Noroeste na etapa municipal, nos dias 21 e 22 de junho. Os escolhidos foram Gisleide Martins, eleita delegada titular, e Paulo Henrique Souza, como suplente.
Segundo Cristiano Lamas, a participação de cada um dos presentes é altamente relevante para a construção das propostas definitivas, que serão escolhidas na Conferência Municipal. A partir do tema “Jovem, sua voz pode fazer a diferença”, representantes de grupos culturais, sociais, religiosos e esportivos, além de gestores públicos de diversas áreas da região Noroeste debateram temas ligados aos cinco eixos propostos para o encontro: direitos humanos, trabalho e renda, cultura, qualidade de vida e educação. Os debates priorizaram a integração dos vários grupos participantes na busca de propostas voltadas à efetivação de políticas públicas para a garantia dos direitos e ações que promovam mais qualidade de vida para os adolescentes e jovens residentes na região. Estudantes de Gestão Pública da Fundação João Pinheiro e Ciências Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fizeram a mediação dos debates. A participação cultural ficou a cargo do grupo de tambores Meninos do Morro, da Pedreira Prado Lopes, que levantou a plateia com um repertório diversificado de músicas brasileiras.
Gelson Leite, representante do Centro de Referência da Juventude, explicou o papel do órgão no encontro e destacou a importância dos vários grupos presentes no evento. “Meu papel é acompanhar e coordenar o processo, possibilitando um espaço de conforto e segurança para que a juventude da região apresente sua contribuição na construção das políticas municipais”, disse. Segundo Claudia Melo, gerente regional de Políticas Sociais, a meta é superar desafios para programar políticas públicas eficazes para os jovens.
Já Gisleide Martins, que será uma das representantes da Noroeste na Conferência Municipal, afirmou que a conferencia da Juventude foi uma oportunidade de expor e ouvir ideias. “Foram discutidos assuntos importantes, relacionados aos eixos temáticos propostos”, comentou.







Texto retirado do DOM, no dia 14/05/2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

PNE pode estabelecer idade máxima de 6 anos para alfabetização

O parecer do senador José Pimentel (PT-CE) sobre o Plano Nacional de Educação altera alguns trechos da redação aprovada na Câmara dos Deputados, como por exemplo a idade para que as crianças estejam alfabetizadas. O parlamentar quer diminuir para seis anos essa idade, a partir do décimo ano de vigor do PNE. Antes, o texto afirmava que a idade máxima para ler e escrever era o final do 3° ano, quando as crianças já estão com 8 ou 9 anos. As novas metas intermediárias sugeridas no texto - apresentado na quinta-feira, dia 9, e com previsão de ser lido na terça, dia 14 - são de 8 anos no primeiro quinquênio, 7 anos a partir daí e 6 anos no fim da primeira década de implantação.
Na nova redação, o PNE ainda passa a exigir laudo para alunos com deficiência que optarem por atendimento especializado fora da rede regular - alteração na meta 4, sobre a universalização da educação. Pimentel modificou, ainda, a vinculação dos royalties de petróleo para a educação - da Lei 5.500, enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso no último dia 2. O senador petista anota no parecer que o texto original exclui dos investimentos os recursos gerados por extração no mar, e que a nova redação do PNE apenas determina que a lei se aplique a todos os recursos de extração, independente da proveniência.
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do site Terra, no dia 13/05/2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Programa Pró-Jovem Adolescente oferece diversas oportunidades na região norte


Aulas de dança, música, teatro, inclusão digital, roda de conversa, orientação social e encaminhamento para emprego. Esses são alguns dos serviços oferecidos através do programa Pró-Jovem Adolescente. Na última semana, por exemplo, no BHCidadania/Cras Vila Biquinhas, os jovens de 15 a 17 anos participaram de uma oficina de música com o professor Alexandre Gordão.
Na região Norte, o Pró-Jovem Adolescente funciona no BH Cidadania/Cras Vila Biquinhas (rua Coronel Joaquim Tibúcio, 850), e no BH Cidadania/Cras Providência (rua Arantina, 375). Para se inscrever nas atividades ofertadas pelo programa é necessário ter entre 15 e 17 anos e morar na área de abrangência do Cras. As vagas estão abertas e são limitadas.
O Pró-Jovem Adolescente é um serviço socioeducativo de proteção social básica, inserido na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e no Sistema Único de Assistência Social (Suas), vinculado ao Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Sua principal diretriz é complementar a proteção social à família a partir do apoio direto aos adolescentes de 15 a 17 anos de famílias beneficiá­rias do programa Bolsa Família e vinculados a programas e serviços de Proteção Social Especial.
Laryssa Rayane, de 15 anos, é aluna da Escola Estadual Três Poderes. Estuda na parte da manhã e frequenta o Cras todos os dias, onde participa de oficinas de dança, música, esporte e orientação profissional. Segundo Larissa, o projeto amplia o conhecimento e o relacionamento na comunidade. “Considero a convivência bacana, porque estreita as relações com os colegas da comunidade, além de ampliar meu conhecimento. Recomendo aos jovens que não conhecem o projeto”, comentou.
De acordo com a responsável pelo programa Pró-Jovem Adolescente no BH Cidadania/Cras Vila Biquinhas, Érica Silva Costa, o projeto contribui para o comprometimento e o crescimento pessoal e profissional dos jovens em vulnerabilidade social. “Dessa forma os jovens não ficam soltos na rua e participam das rodas de conversa. Assim começam a se interessar pelo mercado de trabalho antes de chegar à maioridade”, destacou.
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 10/05/2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Prefeitura promove capacitação dos supervisores da alimentação escolar

A Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan), com o apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promoveu na última semana de abril o seminário de capacitação em segurança alimentar e nutricional para supervisores de alimentação escolar. O evento, que aconteceu no auditório Maria Sinno, da Escola de Enfermagem da UFMG, no bairro Santa Efigênia, teve como objetivo a formação a formação continuada dos profissionais que trabalham com planejamento, execução e monitoramento do programa municipal de assistência alimentar.
O seminário contou com a presença de 46 supervisoras de alimentação e teve em sua programação temas diversos como a organização interna da Smasan e seus programas, o histórico das políticas públicas de segurança alimenta e nutricional e o histórico da alimentação escolar no Brasil. O evento reuniu palestras de professores da UFMG, que falaram sobre relações interpessoais e metodologia científica. Segundo a gerente de Alimentação Escolar e Assistência Nutricional, Adriana Versiani, a capacitação é uma oportunidade de crescimento. “Queremos produzir mais conhecimento para auxiliar na implantação de políticas e para que possamos avançar na supervisão alimentar. A capacitação será realizada uma vez por ano”, explicou.
Silvana Simoni, supervisora de Alimentação Escolar, afirmou que a iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte foi muito importante para conhecer um pouco mais sobre as novidades do campo. “Aumentar o nosso conhecimento faz com que possamos trabalhar melhor”, declarou. A supervisora Gabriela Paim também aprovou o evento e afirmou que foi uma oportunidade de unificar as falas e condutas de todos.
Outro evento que envolve a supervisão alimentar e que também acontece anualmente é o Seminário Interno Smasan, quando são apresentados trabalhos da Gerência de Alimentação Escolar e da Coordenação dos Programas de Assistência Alimentar a todos os envolvidos. A terceira edição desse seminário está agendada para os dias 29 e 30 de novembro.






Texto retirado do DOM, no dia 09/05/2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Provinha Brasil: MEC distribui testes de português e matemática

A iniciativa vai contar com o apoio do Ministério da Defesa, que vai abrir as portas de unidades militares para as competições escolares



Escolas públicas do ensino fundamental com matrículas de estudantes no segundo ano recebem, até o final deste mês, testes de língua portuguesa e de matemática que fazem parte da Provinha Brasil, e orientações de aplicação e correção. O Ministério da Educação (MEC) postou nos correios mais de 5 milhões de provas divididas entre as duas disciplinas.
A Provinha Brasil tem o objetivo de fazer um diagnóstico do aprendizado das crianças, por isso é importante que a aplicação ocorra no início de ano letivo, defende Viviane Fernandes Faria Pinto, da diretoria de Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). No material que acompanha a Provinha Brasil, o Inep também orienta os educadores sobre atividades que podem desenvolver após a correção para melhorar os índices de aprendizagem.
As provas de língua portuguesa e de matemática são compostas de 20 testes cada e devem ser aplicadas em dias letivos diferentes, segundo orientação do Inep. Dados do Censo Escolar de 2012 registram 3,1 milhões de estudantes matriculados no segundo ano do ensino fundamental, incluindo as redes públicas e privadas. As provas enviadas às escolas são para estudantes das redes públicas.
Ao final do segundo semestre letivo, as escolas terão a oportunidade de aplicar novas provas de língua portuguesa e de matemática e, assim, comparar o rendimento escolar das crianças matriculadas no segundo ano. A Provinha Brasil de língua portuguesa começou ser aplicada em 2008 e, desde 2011, o Ministério da Educação também produz e envia às escolas testes de matemática.








Texto retirado do site Terra, no dia 08/04/2013

terça-feira, 7 de maio de 2013

Gestores mineiros debatem novos desafios da gestão

Ideia é debater formas de driblar a falta de recursos e conseguir investir

 
Os prefeitos, vices e secretários municipais de Minas vão se reunir, a partir de hoje, em Belo Horizonte, no 30° Congresso Mineiro de Municípios. Neste ano, os gestores vão debater o tema "Novos desafios e oportunidades da gestão municipal". O encontro, organizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), segue até quinta-feira no Expominas e deve contar com a participação de cerca de 10 mil pessoas.
Os prefeitos vão discutir assuntos como a gestão e o financiamento das políticas de educação e o planejamento e gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Foram convidados especialistas para discutir os temas, entre eles os economistas Ricardo Amorim e Gustavo Loyola, o jornalista Fernando Mitre e o administrador de empresas e escritor Max Gehringer, que abre a roda de debates com o tema "Gerenciamento de mudanças".
Segundo o presidente da AMM, Ângelo Roncalli, o Congresso Mineiro, considerado hoje o maior evento municipalista de Minas, quer levar aos gestores a oportunidade de se informarem sobre assuntos relevantes ligados ao cotidiano das cidades. "O Congresso é um dos maiores eventos na América Latina, e serve como referência para outros Estados por sempre se preocupar em orientar a gestão municipal. Hoje, o maior problema que um gestor enfrenta é a falta de recurso, e, no Congresso, vamos debater essas dificuldades para ajudá-los a achar uma solução eficiente e eficaz".




 Texto retirado do site do jornal O Tempo, no dia 07/05/2013

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Bonecas são para meninos? Em algumas escolas, sim

Instituições estimulam atividades para quebrar preconceitos 


No salão de cabeleireiro de mentirinha, João Pontes, de quatro anos, penteia a professora, usa o secador no cabelo de uma coleguinha e maquia a outra, concentradíssimo na função. Menos de cinco minutos depois, João está do outro lado da sala, em um round de luta com o colega Artur Bomfim, de cinco anos, que há pouco brincava de casinha.
Nos cantos da brincadeira do Colégio Equipe, na zona oeste de São Paulo, não há brinquedo de menino ou de menina. Todos os alunos da educação infantil - com idade entre três e cinco anos - transitam da boneca ao carrinho sem nenhuma cerimônia.
A coordenadora pedagógica de Educação Infantil do Equipe, Luciana Gamero, explica que o objetivo é deixar todas as opções à disposição e não estimular nenhum tipo de escolha sexista.
— Acreditamos que, ao não fazer essa distinção de gênero, ajudamos a derrubar essa dicotomia entre o que é tarefa de mulher e o que é atividade de homem.
Trata-se de um "jogo simbólico", atividade currInstituições estimulam atividades para quebrar preconceitosicular da educação infantil adotado por um grupo de escolas que acredita que ali é o espaço apropriado para quebrar alguns paradigmas. A livre forma de brincar visa a promover uma infância sem os estereótipos de gênero - masculino e feminino -, um dos desafios para construir uma sociedade menos machista.
A diretora pedagógica do Colégio Sidarta, Claudia Cristina Siqueira Silva, afirma:
—Temos uma civilização ainda muito firmada na questão do gênero e isso se manifesta de forma sutil. Quando uma mulher está grávida, se ela não sabe o sexo da criança, compra tudo amarelinho ou verde. Nesse contexto, a tendência é de que a criança, desde pequena, reproduza a visão de que menino não usa cor-de-rosa e menina não gosta de azul.
Por isso, no colégio em que dirige, na Granja Viana, o foco são as chamadas brincadeiras não estruturadas, em que objetos se transformam em qualquer coisa, a depender da criatividade da criança. Um toco de madeira, por exemplo, pode ser uma boneca, um cavalo ou um carrinho.
—Quanto menos referência ao literal o brinquedo tiver, menos espaço haverá para o reforço social.
A reprodução dos estereótipos acontece até nas famílias que se enxergam mais liberais. Ela conta que recentemente, em uma brincadeira sobre hábitos indígenas, um menino passou batom nos lábios. Quando a mãe chegou para buscá-lo, falou de pronto: "Não quero nem ver quando seu pai vir isso".
— Podia ser o fim da experimentação sem preconceitos, que não tem qualquer relação com orientação sexual. Os adultos, ao não entenderem, tolhem essa liberdade de brincar por uma 'precaução' sem fundamento.
Visão de gênero
Se durante a primeira infância esses estímulos são introjetados sem que a criança se dê conta, ao crescerem um pouquinho - a partir dos 5 anos -, elas já expressam conscientemente a visão estereotipada que têm de gênero.
No Colégio Santa Maria, no momento de jogar futebol, os meninos tentavam brincar apenas entre eles, não permitindo que as meninas participassem. Foi a hora de intervir.
Orientadora da pré-escola da instituição, Cássia Aparecida José Oliveira, conta que o local propõe atividades diferentes: 
 — Explicamos que não deveria ser assim e começamos a propor, por exemplo, que os meninos fossem os cozinheiros de uma das brincadeiras.
Na oficina de pintura, todos foram convidados a usar só lápis cor-de-rosa - convite recusado por alguns.
— Muitos falam 'eu não vou brincar disso porque meu pai diz que não é coisa de menino'. Nesses casos, a gente conversa com a família. Entre os convocados, os pais de meninos são a maioria. Um menino gostar de balé é sempre pior do que uma menina querer jogar futebol. E, se não combatemos isso, criamos uma sociedade machista e homofóbica.
O embate é árduo e é preciso perseverança. Mesmo no Colégio Equipe, aquele em que as crianças se alternam entre o cabeleireiro e o escritório, alguns comentários demonstram que a simulação da casinha é um primeiro passo na construção de um mundo menos machista. O pequeno Artur, de cinco anos, se anima ao participar da brincadeira. Mas, em um dado momento do faz de conta, olha bem para a coleguinha e avisa:
— Eu sou o marido. Vou sair para trabalhar. Você fica em casa.






Texto retirado do site R7, no dia 06/05/2013

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Programa Esporte Esperança é objeto de estudo científico


Pesquisa analisa diversos aspectos do programa


O analista de políticas públicas da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), Fabiano Peres, de 36 anos, apresentou na última semana a dissertação “Currículo e políticas públicas de esporte e lazer: analisando o programa Esporte Esperança”, defendida no mini-auditório da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha.
O trabalho analisou, dentro do programa Esporte Esperança, o conteúdo trabalhado, a metodologia utilizada, os princípios de gestão, a forma de avaliação adotada, os processos de formação dos profissionais envolvidos, a visão de lazer, as metas do programa e como todas essas propostas são efetivadas. “Trazer ideias, questões e teorias trabalhadas no campo curricular e que não são usuais no campo de discussão sobre o lazer contribuem para fazer o pensamento movimentar e, a partir daí, criar outras perguntas, outras explicações”, defende Fabiano Peres.
“O programa Esporte Esperança como foco de estudo científico só traz benefícios aos programas da Smel. O estudo permite aprimoramento, entendimento do que precisa ser melhorado e do que já funciona perfeitamente, além de dar visibilidade ao programa no campo acadêmico”, disse o secretário municipal de Esporte e Lazer, Bruno Miranda. Criado em 1994, o programa Esporte Esperança tem o objetivo de difundir a prática do esporte para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 03/05/2013

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dois terços de aprovação garantirão vaga no médio

Estado acaba com bomba para os alunos aprovados em pelo menos dois terços das matérias no fim do nível fundamental  

 

Fim da “bomba” obrigatória para alunos com desempenho insatisfatório que estão de passagem do ensino fundamental para o médio nas escolas estaduais de Minas Gerais. A partir de 2014, estudantes do 9º ano poderão seguir adiante, mesmo não tendo a nota mínima exigida em todas as disciplinas. Passam de ano se forem aprovados em, pelo menos, dois terços das matérias estudadas, com a obrigação de fazer um aprofundamento escolar, uma espécie de reforço, para aprender o que ficou para trás e conseguir acompanhar a próxima turma, no 1º ano do nível médio. A decisão, da Secretaria de Estado de Educação, vale para todas as escolas da rede e é uma extensão de prática já em vigor no ensino básico.
Atualmente, no nível fundamental, a recomendação, seguindo parecer do Conselho Estadual de Educação (CNE), é de não reprovar por série, mas somente ao fim de cada um dos quatro ciclos (1º ao 3º ano, 4º e 5º, 6º e 7º, 8º e 9º ano), dando chance de recuperar, na série seguinte, o déficit de aprendizado. Outra orientação é não reter alunos nos dois primeiros ciclos, sob o argumento de que se deve trabalhar a motivação e estabilidade emocional da criança entre 6 e 10 anos. A aprovação garantida com dois terços de aproveitamento também já vale para o ensino médio.
O que muda em 2014 é que a chamada progressão parcial vai ser usada na transição de um nível de ensino para outro. “Até então, era tudo ou nada no 9º ano. Agora vai mudar. Essa orientação já foi reforçada este ano, estamos aumentando o aprofundamento e o tempo integral para recuperar conteúdos”, afirma secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola. Ela ressalta: “Não é escola plural, mas temos de saber trabalhar com faixas de proficiência e ciclos de aprendizagem. A progressão parcial dentro de faixas faz sentido e é uma tendência contemporânea e internacional”.
Professor titular de Demografia do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), da UFMG, Eduardo Rios-Neto foi orientador de uma dissertação de mestrado de 2010 que revelou os impactos da repetência na vida escolar. Na época, a pesquisadora Luciana Soares Luz acompanhou estudantes repetentes do 8º ano e aqueles que passaram “por pouco” para a série seguinte. “Quem tomou bomba não melhorou muito e quem era tão limitado quanto, um ano antes, decolou nos estudos. Estatisticamente foi mostrado que repetição não agrega tanto conhecimento assim”, diz. Rios-Neto considera inovadora a possibilidade de recuperação, uma vez que não havia uma política explícita de acompanhamento entre um nível e outro de ensino.

Experiência

Na prática, os resultados são considerados positivos. Na Escola Estadual Pedro II, na Região Hospitalar de BH, o aprofundamento escolar começou ano passado, com o reforço de seis aulas semanais de português e matemática para 120 alunos do 8º e 9º ano do fundamental e 30 do 1º ano do médio. As aulas começaram em agosto e beneficiaram os estudantes que estavam abaixo da média até aquele momento. “Cerca de 75% dos alunos melhoraram o desempenho e foram aprovados sem recuperação”, relata o diretor do colégio, Tiago Oliveira Dias. Este ano, o acompanhamento começa mais cedo, na segunda-feira. A exemplo de 2012, haverá novamente o curso extra para os interessados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Aluna do 2º ano do ensino médio, Júlia Helena Ribeiro Duque Estrada Lopes, de 16 anos, participou do reforço e quer repetir a dose este ano, no cursinho para o Enem. “Por causa da greve no ano anterior, eu tinha algumas deficiências do fundamental. As aulas vão bem na base. Não se propõem a ir além, mas voltar àquilo que não foi aprendido. No fim do ano, minha nota foi a maior do bimestre e, como recompensa, ganhei um chocolate da professora, algo simbólico, mas que nos valoriza”, diz.






Texto retirado do site Estado de Minas, no dia 02/05/2013