Podem se candidatar trabalhadores e estudantes que ainda estão no ensino médio
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)
está com inscrições abertas para formação em várias áreas. Há 32 mil
vagas disponíveis em cursos gratuitos de escolas públicas federais e
estaduais e das unidades de ensino do Senai, do Senac, do Senar e do
Senat – na modalidade bolsa-formação. Podem se candidatar trabalhadores
de todo o País e estudantes que terminaram ou ainda estão cursando o
ensino médio.
Num primeiro momento terão prioridade às vagas os trabalhadores
cadastrados no Sistema Nacional de Emprego ou nos centros de referência
de assistência social. As inscrições tiveram início em 18 de fevereiro,
mas não têm prazo para acabar. Podem ser feitas a qualquer momento no
site do Pronatec: http://pronatec.mec.gov.br.
Se no momento de inscrição o candidato não encontrar a opção
desejada, ele pode indicar até três cursos de seu interesse para ser
avisado quando surgirem novas vagas. O Pronatec oferece dois tipos de
cursos: o técnico, para quem está matriculado no ensino médio, com
duração de um ano, e o curso de formação inicial e continuada ou
qualificação profissional, com duração mínima de dois meses.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação, Marco Antônio de Oliveira, explica que esses cursos gratuitos e
de curta duração do Pronatec destinam-se a atender setores produtivos
da economia brasileira que requerem qualificação mais elevada e uso de
tecnologia. “Temos oferta de mais de 400 cursos de formação inicial e
continuada e mais de 200 cursos técnicos, principalmente na área de
tecnologia de informação e comunicação, autonomia industrial e no setor
de serviços”, afirma.
A meta global do Pronatec para 2013 é a geração de mais de 2,3
milhões de vagas, boa parte na modalidade de bolsa-formação – vagas
gratuitas para cursos de rápida duração em escolas públicas federais e
estaduais e nas unidades de ensino do Senai, do Senac, do Senar e do
Senat. Até o final deste ano deve-se chegar a 900 mil vagas ofertadas
pelo bolsa-formação. “E a depender da procura o MEC tem condições de
ampliar a meta”, avisa o secretário.
Texto retirado do Estadão, no dia 18/03/2013
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