quarta-feira, 24 de julho de 2013

Projeto de práticas corporais atende crianças na região Norte da capital

Com o objetivo de promover ações de prevenção à obesidade e ao sedentarismo, o Projeto de Práticas Corporais, do Centro de Saúde Providência, que fica na região Norte da capital, reservou um espaço para atender crianças. A atividade, denominada Criança Praticando Saúde, possibilitou a criação de um grupo específico a partir de um diagnóstico feito no centro de saúde, no qual foi constatada a ausência de atividades físicas voltadas para crianças e adolescentes.
“Na região muitas atividades físicas são voltadas apenas para adultos e tem pouca oferta para as crianças. Resolvemos então montar um grupo, que teve uma boa adesão por parte da comunidade e desde então vem crescendo”, disse Andressa Cristina Conrade de Matos, técnica superior em saúde, educadora física e uma das responsáveis pela nova ação. Iniciado há cerca de três meses, o grupo, que começou com sete crianças, ainda está em fase de implementação, e já atende 28 crianças. A meta é chegar a 60 atendimentos.
O público alvo são crianças de 6 a 14 acima do peso ou que não tenham o hábito de se exercitar. De acordo com Andressa Conrade, a ação foi pensada para atender não só crianças e adolescentes obesos, mas também como forma de prevenir a obesidade e o sedentarismo.
As atividades físicas são realizadas dois dias na semana e são divididas entre jogos, brincadeiras e esportes como o basquete, além de aulas nos moldes da Academia da Cidade, sempre intercalando com brincadeiras, com o objetivo de fazer com que as crianças aumentem o gasto calórico.

Hábitos saudáveis

Andressa ressalta que mais importante que o emagrecimento é despertar a necessidade de uma vida saudável. “Queremos principalmente incutir na criança hábitos saudáveis de vida. Sabemos que o que é feito aqui é só uma parte. Para ter resultado depende muito da alimentação dessa criança em casa e da supervisão dos pais. Se a criança não tiver uma alimentação correta, as atividades podem não ter o efeito desejado. Tentamos fazer com que elas tomem gosto pela atividade física e continuem isso depois de adultas”, disse.
Áurea Márcia do Nascimento, mãe da aluna Rúbia Alexandra, de 9 anos, parabenizou o projeto. “Soube do projeto por outras crianças. Trouxe minha filha por ela estar um pouco acima do peso. Eu tenho problema de obesidade e sei que ela tem tendência. Hoje a Rúbia tem mais disposição, as roupas que não serviam já servem. Com a reeducação alimentar, ela começou a comer salada. O projeto é excelente”, comentou.
Renata Santana, mãe da aluna Geovana, também de 9 anos, comenta as mudanças já percebidas. “A alimentação dela mudou, ela come hoje mais coisas saudáveis, emagreceu, dorme melhor, tem mais disposição e até a atenção com as coisas melhorou. O projeto é maravilhoso”, elogiou.
 
 
 
 
 
 
Texto retirado do DOM, no dia 24/06/2013

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