quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ensino - Crianças preparadas logo cedo para a vida

Cada vez mais, o ensino na infância é levado a sério pelos pais, escolas e poder público. Projeto pedagógico deve ser adequado para ensinar sem deixar de lado as brincadeiras.


Antes mesmo de dominar o mundo dos números e das letras, a criança é capaz de desenvolver habilidades que ajudam nos anos seguintes da vida escolar e contribuem na formação pessoal dela. Diante de tantos benefícios, especialistas já se despertaram para a importância da educação infantil e recomendam aos pais que se atentem para essa etapa do ensino.
“Por muitos anos, as escolas de crianças eram vistas apenas como um espaço de brincadeira e lazer. A situação mudou a partir de 1997, com a lei que reconhece a educação infantil como um nível que faz parte da educação básica”, afirma a pedagoga especialista em educação infantil, Cristiane Bargas Queiroz.
Embora o movimento seja recente, as mudanças foram grandes de lá para cá. Se antes bastava o magistério para uma pessoa ser apta a dar aulas, hoje o diploma de pedagogia é exigido dos professores. Projetos pedagógicos e estrutura física adequada e segura também são quesitos exigidos para uma escola infantil funcionar.

Busca por qualidade

As exigências são para aumentar a qualidade do ensino oferecido pelas instituições. “Isso é muito importante, porque essa é uma fase delicada. Nesse momento, os meninos desenvolvem a socialização, aprendem a se relacionar com o outro e dividir. Eles também conquistam autonomia por passar mais tempo longe dos pais”, observa Cristiane Queiroz.
Os primeiros hábitos de estudo também podem ser adquiridos na infância, como explica a coordenadora da Educação Infantil no Colégio Arnaldo, Rosimeire Marques Pacheco.
“As crianças levam livros para que os pais façam a leitura com eles em casa, e aprendem a reconhecer letras e números”, exemplifica. Como consequência desse trabalho, o processo de alfabetização se torna mais fácil e os alunos chegam ao Ensino Fundamental mais preparados.
Rosimeire ressalta, porém, que todas as habilidades e competências devem ser ensinadas por meio de brincadeiras e atividades lúdicas. “As atividades precisam ser práticas. Se ficarmos apenas na teoria, as crianças não dão conta de abstrair o que está sendo ensinado”.
Os benefícios da educação na infância são comprovados no dia a dia por Vânia Cláudia Resende, mãe de Arthur Bergamini Resende, de 4 anos. “Ele tinha apenas 2 anos quando começou a frequentar uma escola e foi muito claro o desenvolvimento que alcançou em pouco tempo”, diz.
Hoje, Arthur já troca de roupa sozinho, não se importa em dividir os brinquedos e já está se familiarizando com as palavras, escrevendo o próprio nome e reconhecendo outras letras. “Pode parecer coisa pequena, mas é um avanço grande considerando a idade dele. Isso traz segurança para mim. Na escola, ele aprende coisas que eu, como mãe, não conseguiria ensinar sozinha”.




 Texto e imagem retirados do jornal Hoje em dia, caderno Minas, página 27, no dia 24/01/2012

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